Raya a o último dragão [Crítica do Filme]

Difícil não elogiar a estética dos filmes da Disney e com Raya a o último dragão não é diferente. Visualmente bonito, com uma bonita fotografia e uma história bem simples, mas que fala sobre ambição, confiança e união, temas sempre propícios, ainda mais em época de pandemia.
Temos uma nova princesa guerreira da Disney, Raya (Kelly Marie Tran)! Destemida, boa de luta, com um bom coração, assim como seu pai, e é justamente sua bondade e inocência que faz com o Reino se destrua, trazendo o caos a humanidade novamente. Antigamente os humanos conviviam com os dragões, mas os Druun que transformam as pessoas em pedras atacam e todos são salvos pelo dragão Sisu (Awkwafina). Os dragões desapareceram, mas a joia que salvou a humanidade permanece. Com o tempo Kumandra se divide e a joia fica guardada no Reino Coração onde Raya vive e a protege com seu pai. Mas um dia o rei coloca em prática a tentativa de unir todos novamente e é traído. Na verdade, Raya confia na princesa Namaari e é traída. A poderosa jóia quebra e o caos retorna.
Seis anos depois, cada reino tem sua parte da joia, mas parte da humanidade já virou pedra pelos Druun. Raya com a ajuda do seu amigo Tuk Tuk tenta achar Sisu, o dragão que salvou a todos há 500 anos. E ela acha! No entanto, Sisu, a dragão da água, precisa de todas as pedras para afastar as criaturas novamente. As duas partem numa aventura com muita ação pelos reinos e vão encontrando personagens engraçados ao longo do caminho.
Sisu tem uma personalidade maravilhosa, apesar de se diminuir algumas vezes porque não tem magia como seus irmão, ela sabe que para salvar o mundo é preciso confiar uns nos outros e confiança é algo que Raya perdeu há seis anos. As duas têm uma química muito boa e à medida que vão acolhendo outras pessoas, o laço entre elas só aumenta. Temos Benja (Daniel Dae Kim), uma criança que perdeu os pais e que vive no barco para fugir dos Druun que não entram na água, o quarteto de ladrões liderados por uma bebê e Tong (Benedict Wong), do Reino de Coluna. Todos perderam seus familiares, todos estão só, todos se unem a Raya.
O filme nos apresenta uma ambientação bela e um universo de fantasia muito bem explorado! Apesar de não vermos a vida de Raya nos últimos seis anos, percebemos com clareza o quanto ela se adaptou à nova vida, transformando-se numa jovem mais forte ainda. Sua rivalidade com Namaari persiste, mas é o ponto chave na história.
E apesar de toda fantasia, Raya e o último dragão não esquece um só minuto de temas realísticos, não só pelas questões políticas entre os reinos, mas principalmente por fazer uma crítica bem consistente à humanidade e isso com uma protagonista bem real, cheia de defeitos e qualidades.
Raya e o último dragão dosa em a aventura, ação, drama e humor, mais uma animação de extrema qualidade da Disney.
Trailer
FICHA TÉCNICA
Título: Raya a o último dragão
Título Original: Raya and The Last Dragon
Direção: Don Hall, Carlos Lopez Estrada, Paul Briggs
Data de lançamento: 4 de março de 2021
Disney Plus Brasil
Michele Lima

2 thoughts on “Raya a o último dragão [Crítica do Filme]

  • 13 de maio de 2021 em 20:07
    Permalink

    Olá, Michele.
    Só pelas fotos já deu para ver que o filme está muito bonito mesmo. E falou que tem dragão eu já estou dentro hehe.

    Prefácio

    Resposta

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