Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes [Crítica]

Zack Snyder se tornou uma figura ame ou odeie, mas eu sigo pelo caminho do meio! A primeira parte de Rebel Moon recebeu muitas críticas, das quais eu concordo até, mas vi um enorme potencial no grupo rebelde tentando salvar um planeta de um regime ditatorial, no melhor estilo Star Wars! Infelizmente, a segunda parte não foi como eu esperava.

Em Rebel Moon – Parte 1: A Menina do Fogo conhecemos Kora (Sofia Boutella), refugiada em uma planeta pacífico que vive de sua colheita, sendo obrigada a lutar pelo seu novo povo que está sendo ameaçado pelo império do Mundo-Mãe. Para isso, ela parte pelo espaço junto com o fazendeiro Gunnar (Michiel Huisman), tentando reunir forças rebeldes em sua causa. Ao longo do caminho, somos apresentados a personagens interessantes como Kai (Charlie Hunnam), um piloto mercenário, general Titus (Djimon Hounsou), o guerreiro Tarak (Staz Nair), a espadachim Nemesis (Doona Bae),  guerrilheiro Darrian Bloodaxe (Ray Fisher) e sua aliada Milus (E. Duffy).

Todos os personagens tiveram uma introdução superficial, logo, esperava que isso fosse resolvido no segundo filme, mero engano. Prontos para lutar mais uma vez em uma causa nobre, Titus e Kora lideram o grupo já dentro do planeta, aumentando a produção de grãos do lugar para usar como moeda de troca com o império Mundo-Mãe. Ao mesmo tempo, os moradores são instruídos a se defenderem. A ideia é ótima e redenderia boa cenas conectando o grupo de lutadores com a população local. No entanto, o roteiro foca muito mais na parte de ação sem se aprofundar nos seus personagens. 

Verdade seja dita, as sequência de ação do longa são boas e o filme se torna mais dinâmico do que o primeiro, mas é só. Até achei que Titus na sua roda da verdade, com os personagens contando o passado deles, conseguiria aprofundar a trama de cada um, mas foi pior do que isso. As motivações são pouco convincentes e até Kora que tinha sido um bom destaque no primeiro filme com Gunnar, acaba perdendo o brilho, no meio de tantas cenas de ação. Sem contar o robô James (Anthony Hopkins) que foi no primeiro filme um personagem bem interessante, completamente de escanteio aqui, sem muitas interações com os outros personagens.

A montagem do filme e a construção da história parecem picotados, talvez (não sei) porque algumas cenas mais estendidas sejam mostradas nas outras versões que Zack Snyder pretende lançar, o que me parece um certo desrespeito com o público, como se eu tivesse caído numa pegadinha.

O final de Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes é apático, mas deixa um gancho para uma continuação. A sensação que fica é que um universo bom, com personagens que poderiam render muito mais, mas nada disso é feito., uma pena.

FICHA TÉCNICA

Título: Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes
Título Original: Rebel Moon – Part 2: The Scargiver
Direção:  Zack Snyder 
Data de lançamento: 19 de abril de 2024

Netflix

One thought on “Rebel Moon – Parte 2: A Marcadora de Cicatrizes [Crítica]

  • 29 de abril de 2024 em 13:15
    Permalink

    Desconhecia o filme. Obrigado por essa resenha.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

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