Cassandra [Crítica da Série]
Maravilhada com a surpresa boa que foi a minissérie alemã Cassandra, na Netflix! Não esperava muito, mas entregaram terror, ficção e drama familiar!
Depois de um acontecimento que deixou a todos muito abalados, a família Prill muda de cidade e vai morar numa casa lindíssima que possui uma Inteligência Artificial da década de 70, espalhada pela mansão. A IA é Cassandra (Lavinia Wilson) e seus monitores estão em todos os lugares pela casa. A princípio, Cassandra parece ótima, uma excelente tecnologia para auxiliar a todos, mas Samira (Mina Tander) é a primeira a estranhar as atitudes do computador.
Aos poucos percebemos que Cassandra detesta Samira e vai se intrometer na vida familiar, mais do que o necessário. É perceptível desde o início que a IA tem sentimentos e é manipuladora. Só que o mais interessante é que a série vai nos mostrar o passado de Cassandra e nos revela os motivos para agir como ela age. As cenas de flashback são ótimas e deixam o quebra-cabeça ainda mais interessante.Samira e Cassandra têm mais coisas em comuns do que imaginam e esse paralelo foi muito bom de acompanhar!
A ambientação dos anos 70, fotografia, figurinos e trilha sonora são ótimos! Cassandra tem uma produção realmente impecável! Além disso, o suspense nos fisga bastante e como a trama tem poucos episódios, o enredo não é nada cansativo, apresentando um bom ritmo e muita tensão.
Cassandra aborda temas como a imortalidade, feminismo/machismo, maternidade e relacionamentos tóxicos, tudo isso com elementos de terror, drama e suspense. Enfim, é uma trama bastante autênticas e que acaba atraindo os fãs de Black Mirror.
Michele Lima
Já vou anotar para assistir. Gostei muito da resenha e do enredo.
Boa semana!
O JOVEM JORNALISTA está em HIATUS DE VERÃO do dia 19 de janeiro à 06 de março, mas comentarei nos blogs amigos nesse período. O JJ, portanto, está cheio de posts legais e interessantes. Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia