O Clube da Meia-Noite [Crítica]

Fazia tempo que eu não terminava uma série tão frustrada! Mesmo com as expectativas alinhadas, O Clube da Meia-Noite conseguiu ser pior do que o esperado.

Ilonka (Iman Benson) foi diagnosticada com câncer terminal e depois de um tempo no hospital ela decide se internar em Brightcliffe. Uma instituição que recebe adolescentes designados, à espera da morte. Um lugar onde esses jovens seguem o tratamento, mas com bastante autonomia. No entanto, Ilonka se interessa pelo lugar porque no passado Julia Jayne, antiga residente, conseguiu se curar misteriosamente.

Quando Ilonka chega no lugar, ela se torna amiga dos outros jovens do local que tem o costume de se reunir no Clube da Meia-Noite para contar histórias de terror. Aos poucos, vemos o lugar assombrado, com aparições estranhas e relacionado a um ritual a deuses gregos. 

Além de Ilonka, outros personagens ganham na narrativa como Spencer (William Chris Sumpter) que é gay e tem pais evangélicos e Anya (Ruth Codd), a colega rabugenta de quarto de Ilonka. Além da misteriosa mulher que colhe plantas ao redor da instituição e da diretora do lugar, a Dra Stanton (Heather Langenkamp). Confesso que não interessei muito pelos  outros personagens. 


Ao mesmo tempo que a série que joga  pontos interessantes na narrativa, o roteiro quebra todo o clímax com as histórias do clube. São contos que mostram um pouco sobre os próprios personagens, mas não são histórias suficientemente interessantes. Não dá medo, não dá susto e nem empolga.

Com um ótimo elenco, O Clube da Meia-Noite perde força ao longo dos 10 episódios e para piorar, tem um final completamente frustrante, sem muitas explicações. Várias questões ficam em aberto na expectativa de uma segunda temporada que não sabemos (até o momento) se acontecerá. 

Michele Lima

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