Tempo [Crítica do Filme]

Fiquei feliz de ver Tempo do diretor  M. Night Shyamalan na Netflix! Não consegui ver no cinema, mas agora tive a oportunidade de conferir! E não entendi o motivo do longa ter sido criticado tanto por alguns, é certo que não é o melhor filme do Shyamalan, mas também está longe de ser uma porcaria. 

Uma família vai passar as férias em um resort e o que deveria ser calmo, se transforma em um horror! Prisca (Vicky Krieps) está se separando do marido e além disso, descobre um tumor benigno. Eles viajam na tentativa de preparar os filhos para tantas notícias. Guy (Gael García Bernal) parece que ainda gosta da mulher e é um bom pai. Maddox (Alexa Swinton) está numa fase entre ser criança ou pré-adolescente e Trent (Nolan River) tem seis anos e faz amizade com Idlib (Kailen Jude), sobrinho do gerente do hotel! No final das contas, essa amizade acaba sendo bem importante na trama.

O gerente convida a família para passear numa ilha deserta. Eles são levados de van junto com outra família. Charles (Rufus Sewell) é um médico que tem problemas mentais, Chrystal (Abbey Lee) parece uma mulher fútil e ainda temos uma  senhora, um cachorro e a filha do casal, Kara (Kylie Begley). Lá eles encontram um rapper chamado Mid-Sized Sedan (Aaron Pierre) e depois chega o casal Jarin (Ken Leung), que é enfermeiro, e sua esposa psicóloga Patrícia (Nikki Amuka-Bird).

Quando eles acham o corpo de uma mulher morta tudo começa a mudar! Acontecem sucessivas mortes na ilha e os personagens percebem que o tempo lá é acelerado. Maddox, Trent e Kara avançam perceptivelmente de idade, tanto que mudam os atores! Todos ficam desesperados, mas não conseguem sair da ilha, quando tentam atravessar as rochas, passam mal e desmaiam. Por mar também acontece a mesma coisa. A doença de cada um piora e a velhice bate na porta deles, além de diversos acontecimentos realmente inesperados! E é no desespero que Shyamalan trabalha bem a personalidade de cada um. A psicóloga quer que o grupo converse a toda a hora, Charles se torna agressivo, Prisca bem prática, Guy sempre paciente, Jarin tenta ajudar a todos porque é enfermeiro e Chrystal entra em pânico. 

A trama é bem envolvente e o enredo cheio de originalidades! Meu único ponto é que as histórias pessoais dos personagens não são tão bem desenvolvidas conforme o esperado. Esperava mais do plot de cada um, mas ainda assim, embora não tenhamos tantas respostas sobre a ilha, o filme termina bem redondinho e com um final bem satisfatório. Longe de ter finais polêmicos como outros filmes de Shyamalan. E o destaque também fica para o núcleo mais jovem, Trent e kara me surpreendem em alguns momentos.

Shyamalan aproveita a ficção para tratar de temas relevantes. Há um boa critica a indústria farmacêutica, a questão da ética e os fins justificam os meios. O longa também traz uma boa reflexão sobre o tempo e o que realmente importa nas nossas vidas. Entretanto, essas questões são suaves comparada ao horror que passam os personagens na ilha. 

Tempo pode não ser um filme genial, mas o drama principal é intrigante e bem desenvolvido! Talvez o fato de ter visto em casa, e não cinema, tenha me ajudado a ver o filme de uma maneira mais positiva. O certo é que realmente a história me envolveu.

FICHA TÉCNICA

Título: Tempo
Título original: Old
Diretor: M. Night Shyamalan
Data de Lançamento: 29 de julho de 2021
Universal Pìctures
Disponível até o momento da postagem na Netflix

Michele Lima

One thought on “Tempo [Crítica do Filme]

  • 19 de dezembro de 2023 em 13:52
    Permalink

    Parece ser um enredo que vai bugar a minha mente.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

    Resposta

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