Crush à Altura 2 [Crítica do Filme]
Crush à altura tem toda a minha simpatia ainda mais por ter uma história descaradamente parecida com o anime Lovely Complex. Foi um filme bom de ver, apesar de nada inesquecível, infelizmente, o segundo ficou mais esquecível ainda.
Não tinha a menor necessidade de mexer no relacionamento de Jodi (Ava Michelle) e Dunk (Griffin Gluck), os dois são ótimos juntos e o conflito criado foi desnecessário e absolutamente nada convincente. Por outro lado, a insegurança de Jodi em ser pela primeira vez protagonista em algo e fazer um musical fazia mesmo todo sentido. Afinal, todo mundo tem uma voz interior que nos faz questionar nossa capacidade em algum momento da vida, ainda mais na adolescência. E é um tema muito bom de ser abordado, poderiam ter aprofundado sem estragar o relacionamento dos protagonistas nos mostrando uma Jodi até egoísta às vezes.
E se o plot principal não engata muito, os coadjuvantes aparecem melhor e poderiam ter sido bem explorados, Fareeda (Anjelika Washington) e Stig (Luke Eisner) juntos se saem muito bem e cada um tem um plot interessante, quase nada explorado. E a redenção de Kimmy (Clara Wilsey) também é um aspecto bom na narrativa. Já a irmã de Stig fica por vezes avulsa na história, apesar de ser uma personagem bem divertida.
Ava Michelle e Griffin Gluck continuam muito bons, mas não o suficiente para a continuação fazer algum sentido. Continua leve, com momentos divertidos, um casal pra gente torcer, mas uma pena a falta de proposta clara do filme. Tinha potencial para mais.
Trailer
FICHA TÉCNICA
Título: Crush à altura 2
Título Original: Tall Girl 2
Direção: Emily Ting
Data de lançamento: 11 de fevereiro de 2022
Netflix
Michele Lima