Passei por aqui [Crítica do Filme]

Em Passei por aqui, a vida dos rebeldes grafiteiros Toby (George MacKay) e Jay (Percelle Ascott) vira de cabeça para baixo quando, em uma noite comum, eles estavam atacando algumas casas da sociedade de elite do Reino Unido e Toby invadiu a casa de um juiz da Suprema Corte, Sir Hector Blake. Lá, ele descobre um segredo chocante que muda totalmente o rumo de seus dias.

O suspense de quase 2 horas nos prende logo de cara e tinha tudo pra ter uma ótima trama até o fim, mas a decepção vem da metade pro final. Para você que consome muito suspense ou terror já percebeu que os melhores filmes obedecem um certo manual, existe um respeito pelo roteiro sem grandes invenções mirabolantes e a maioria que inventa demais acaba se perdendo na sua proposta original, por assim dizer.

A intenção fica clara na parte final, o que era pra ser algo diferente acabou se tornando, na minha visão, algo extremamente chato e muito raso. É sempre preciso ter muito cuidado quando entrega um final de suspense que o público não espera, o roteiro pode acertar a mão ou ser uma grande decepção. E foi assim que me senti no final, decepcionado. Talvez você até goste do desfecho, vai do gosto de quem assiste, é claro.

O longa, que está disponível na Netflix, não impressiona, é algo do mesmo, com uma tentativa fraca de chocar quem assiste.

FICHA TÉCNICA

Título: Passei por aqui
Título Original: I Came By
Direção: Babak Anvari
Data de lançamento no Brasil: 31 de agosto de 2022
Netflix

Everton

2 thoughts on “Passei por aqui [Crítica do Filme]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Dorama: Uma Família Inusitada Crítica: A Esposa do meu marido
Dorama: Uma Família Inusitada Crítica: A Esposa do meu marido