A Nossa Guerra dos 7 Dias [Crítica do Filme]

A Nossa Guerra dos 7 Dias (Bokura no Nanokakan Sensou) está disponível na HBO Max e parecia ser mais um filme de adolescente bem bobinho, mas me enganei completamente. Quase desisto nos dez primeiros minutos e ainda bem que continuei! De uma simples história de um protagonista apaixonado pela melhor amiga, o filme foi para uma verdadeira guerra de resistência de um grupo de adolescentes contra a polícia de imigração.

Mamoru Suzuhara é apaixonado por Aya, filha de um político que vai mudar de cidade. Para seu aniversário perfeito eles resolvem fugir de casa e passar um final de semana em uma fábrica de mineração abandonada. No final das contas, o que seria um momento só de Suzuhara e Aya acaba se tornando uma espécie de acampamento com outros amigos bem diferentes entre si.

Na fábrica eles descobrem uma criança ilegal no país que se perdeu dos pais, mas continua no local esperando que um dia seu pau e sua mãe voltem, mas alguns agentes estão  perseguindo a personagem e quando ela ganha ajuda dos adolescentes eles pedem reforços.

Ao longo dos sete dias de resistência, descobrimos mais sobre a amizade do grup.. Também temos um golpe baixo dos adultos revelando segredos dos jovens na tentativa de separar o grupo e assim sabemos que cada um de lá tem um trauma guardado. 

O longa tem sequências ótimas de ação e pura resistência dos adolescentes, na tentativa de fazerem o que é certo, mas a reta final é bem carregada de drama, com direito a relacionamento LGBTQIA+, uma grata surpresa.

Enfim, com uma boa trilha sonora e visualmente muito bonito, A Nossa Guerra dos 7 Dias aborda temas sérios como imigração, romance, drama, depressão e com personagens bem carismáticos, de fácil empatia. Recomendo.

FICHA TÉCNICA

Título: A Nossa Guerra dos 7 Dias
Título Original: Bokura no Nanokakan Sensou
Direção: Yuta Murano
Data de lançamento (Japão); 13 de dezembro de 2019
Disponível no HBO MAX

Michele Lima

2 thoughts on “A Nossa Guerra dos 7 Dias [Crítica do Filme]

  • 25 de setembro de 2023 em 20:24
    Permalink

    Eu só não gostei da parte lgbt, pq tem animes próprios para isso nesses tipos de anime de adolescentes a comunidade lgbt devem ser personagens secundários ou um personagem principal pouco menos relevante não querendo ofender mas os personagens principais deveriam ser um casal como o suzuraha e a aya eles deveriam ficar juntos e não se separar.

    Resposta

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