Encanto [Crítica do Filme]

 

Encanto segue o padrão Disney, traz um filme cheio de personagens interessantes e carismáticos e uma linda ambientação. Não diria que é a melhor animação do estúdio, mas é tem seus méritos.

Mirabel (Stephanie Beatriz) é a protagonista da história, neta da matriarca que comanda a família encantada. Tudo começa quando a senhora é jovem, mãe de trigêmeos e tenta fugir com seu povo em busca de um novo lar. No entanto, quando o seu marido morre, Alma (María Cecilia Botero) é testemunha de um milagre, com uma vela mágica a casa é criada e todos os membros da família ganham poderes, exceto Mirabel e ninguém sabe o motivo. Depois de um tempo, temos uma nova cerimônia onde o pequeno Antônio (Ravi Cabot-Conyers) vai ganhar seus poderes, mas Mirabel descobre rachaduras na casa e ao que parece o encanto está acabando.

É perceptível logo no início que Mirabel é excluída pela avó por não ter poderes e o resto da família também não colabora, mas a protagonista ama a todos e faz de tudo para impedir que a magia deles acabe! E nessa jornada, percebemos que sua irmã Luisa (Jessica Darrow), por exemplo, não consegue imaginar uma vida sem seus poderes (no caso a super força) e que a irmã perfeita Isabel (Diane Guerrero) está cansada da perfeição, mas faz de tudo para agradar a avó, assim como resto da família. E ainda temos Bruno (John Leguizamo), um dos gêmeos que tem o dom de prever o futuro, mas foi banido da família guardando um grande segredo. Aos poucos descobrimos que a família Madrigal é cheia de rachaduras, assim como a casa.

Aqui não temos uma animação repleta de aventuras, a exploração é dentro da própria casa, fazendo uma analogia muito boa com os problemas da família. Toda a ambientação do lugar é excelente, cada quarto com sua personalidade igual a dos personagens e um mundo novo é encontrado em cada cômodo. As músicas também são ótimas, o que não é nenhuma surpresa quando envolve Lin-Manuel Miranda, mas destaque para “Não falamos do Bruno”, minha preferida.

Encanto traz uma Colômbia animada, rica na fauna e na flora e uma referência muito clara a o autor Gabriel García Márquez com as borboletas amarelas. Musicalmente é espetacular, mas senti que faltou um melhor clímax na história, ainda que não afete a boa narrativa onde a mensagem sobre união, aceitação e família são temas bem presentes. Vale destacar que assistir dublado e a dublagem brasileira, mais uma vez, arrasa.

Trailer

FICHA TÉCNICA

Título: Encanto
Direção: Byron Howard, Jared Bush, Charise Castro Smith
Data de lançamento: 25 de novembro de 2021
Disney

Michele Lima

One thought on “Encanto [Crítica do Filme]

  • 29 de dezembro de 2021 em 19:12
    Permalink

    Parece ser uma graça de filme. Quero muito assistir.

    Boa semana e Feliz Ano Novo!

    O JOVEM JORNALISTA está de volta! Não deixe de conferir os novos posts.

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    Até mais, Emerson Garcia

    Resposta

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