Sweet Tooth [Crítica da Série]
Ficção científica, fofura e uma boa dose de realidade. É difícil não lembrar da pandemia do covid-19 vendo Sweet Tooth, tem muitas semelhanças com a realidade!
Aqui temos uma situação de apocalipse onde a humanidade morre pelo Flagelo, um vírus que destrói parte dos humanos, ao mesmo tempo crianças híbridas (parte humana e parte animal) nascem, gerando desconfiança. Não se sabe se um tem a ver com o outro, mas em situações de perigo a humanidade mostra seu pior lado, com um grupo de pessoas comandada pelo general Abbot (Neil Sandilands) caçando os híbridos para experimentos, mas às vezes a humanidade também se mostra boa em alguns momentos.
No centro de tudo isso temos Gus (Christian Convery), um garoto cervo que vive isolado na floresta com seu Paga (Will Forte), escondido para não serem mortos por caçadores, mas infelizmente, Gus perde seu pai e precisa se virar sozinho para achar aquela que chama de mãe, a Birdie (Amy Seimetz). Gus não fica sozinho por muito tempo, ele encontra Jepperd (Nonso Anozie), chamado de Grandão, um ex-caçador de híbridos que não quer ter envolvimento com o protagonista, mas não consegue se livrar da criança. Durante o caminho eles encontram Ursa (Stefania LaVie Owen), uma garota que comanda um exército de crianças e adolescentes.
A jornada de Gus é cheia de percalços e muita fofura, o menino rapidamente se apega ao Grandão, mas Jepp cria laços com o protagonista em pequenas doses. E aos poucos vamos conhecendo o passado dos personagens e o que liga todos os núcleos, porque além de Gus acompanhamos Aditya Singh (Adeel Akhtar), médico que tenta salvar a esposa do flagelo e Aimee (Dania Ramirez), líder da reserva de híbridos.
Aditya é capaz de qualquer coisa para salvar sua esposa, mas vive em constante conflito entre o certo e o errado, afinal, o soro que ajuda Rani (Aliza Vellani) a viver é extraído dos híbridos. Já Aimee à princípio se isola de todos, mas ao morar no antigo zoológico se torna mãe adotiva de Wendy (Naledi Murray), uma híbrida também. Aimee é mais forte do que a gente imagina, esperta, perspicaz, capaz de entender que os híbridos na verdade são o futuro.
Também temos um pouco do passado de Birdie e de Ursa, mas a série termina com muitas pontas soltas e muita coisa para ser explicada. Com ótimos plot twists, a reta final surpreende e deixa um ótimo gancho para a próxima.
O que faz de Sweet Tooth um enorme sucesso é sem dúvida um roteiro bem pensado, explorando bem cada personagem em cada episódio, não se tornando nada cansativo. A premissa do vírus no atual momento acaba fazendo com que a gente se identifique com a série em vários aspectos e o carisma de Christian Convery é também essencial. Sua química com Nonso Anozie é excelente, tão diferentes e tão bons juntos.
Vale lembrar que Sweet Tooth é baseada nos quadrinhos da DC Comics de Jeff Lemire, publicados entre 2009 a 2013. A série tem apenas 8 episódios, curtinha e de aquecer o coração. Já no aguardo da continuação!
Michele Lima
Olá, Michele.
Quando a minha amiga me falou dessa série e vi que era um vírus já quis passar longe hehe. Até me interesso, mas para assistir em outra ocasião quando tudo isso tudo passar hehe.
Prefácio
Oi, Mi! Tudo bom?
Essa série parece linda demais! Eu quero muito assistir, mas tô preguiçosa pra séries de novo – deixei na listinha pra conferir tudo duma vez assim que sentir vontade.
Beijos, Nizz.
http://www.queriaestarlendo.com.br
Ahh, quero muito ver. Deve ser uma série bem fofa e que retratata o que estamos vivendo, pelo visto né? Já adicionei ela para ver. A verei um dia.
Boa semana!
Jovem Jornalista
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Até mais, Emerson Garcia