Círculo de Fogo: A Revolta [Resenha do Filme]


Círculo de Fogo: A Revolta é a sequência da aventura iniciada por Guillermo del Toro, Círculo de Fogo, e dessa vez traz John Boyega e Scott Eastwood como protagonistas.
Com direção de Steven S. DeKnight, o longa mostra o mundo depois da invasão dos monstros Kaiju, que saem do mar para destruir o planeta. Para combatê-los, a humanidade desenvolveu uma série de robôs gigantescos, os Jaegers, controlado por duas pessoas por meio de uma conexão neural.
O longa começa mostrando a vida do rebelde Jake Pentecostes (John Boyega), um ex-piloto promissor de Jaeger que perdeu o pai na batalha contra os Kaiju. Jake abandona sua formação de piloto e vive no submundo vendendo produtos importantes no contrabando. Porém, ele acaba preso e levando com ele Amara Namani (Cailee Spaeny), uma adolescente que pilota muito bem seu próprio robô!
Mako Mori (Rinko Kikuchi) é irmã de Jake e o coloca de novo no governo como tentativa de livrá-lo da prisão e dessa forma, o protagonista volta para a academia para ajudar no treinamento de novos cadetes como Amara. É interessante notar toda a questão da escola militar e da dificuldade da adolescente em fazer uma conexão neural com outros robôs que não seja o seu. E também temos toda a questão de Jake em se recusar a voltar a pilotar com seu amigo Nate (Scott Eastwood), com quem tem uma nada fácil relação. No meio dos conflitos, um novo problema com Kaiju volta a ameaçar a Terra.
A trama é repleta de ação, do começo ao fim, com muitas lutas de robôs gigantes e um enredo bastante fraco, cheio de diálogos clichês, frases de efeito e previsibilidade. Em nenhum momento o espectador consegue de fato sentir algum drama, já que o elenco não consegue passar muita emoção, o que de certa forma é uma decepção em relação ao ator John Boyega, claro que o roteiro não colabora também.
O mais interessante do longa, além dos efeitos especiais e as boas cenas de ação é a parte do vilão de Charlie Day, Dr. Newton Geiszler, que embora não seja uma grande revelação, a forma e o motivo para ter se tornando uma ameaça me agradou bastante. Também gostei dos adolescentes e acho que longa até poderia ter explorado mais todos eles, já que a história de Jake foi bem fraca. E a personagem de Rinko Kikuchi, Mako, é completamente descartável na trama, sem sentido nenhum de estar no roteiro.
No entanto, a premissa do longa continua sendo boa, ainda que não completamente explorada, mas quem curte filmes no estilo Transformers, com muita ação, pode gostar do filme. Além disso, ver humanos, robôs e alienígenas em campo de batalhas, destruindo cidades tem sim sua diversão, só não esperem nada muito complexo.
Trailer:
FICHA TÉCNICA
Título: Círculo de Fogo: A Revolta
Título Original: Pacific Rim Uprising
Direção: Steven S. DeKnight
Data de lançamento: 22 de abril de 2018
Nota: 2,5/5


* Conferimos a cabine de imprensa do filme
Michele Lima

3 thoughts on “Círculo de Fogo: A Revolta [Resenha do Filme]

  • 22 de março de 2018 em 00:32
    Permalink

    Não costumo gostar desse gênero de filme, mas gosto demais quando tem robôs e alienígenas aaaaa já quero assistir, sério!

    Beijos
    Próxima Primavera

    Resposta
  • 22 de março de 2018 em 17:48
    Permalink

    Oiii Michele!
    Geralmente não sou de assistir filme assim. Mas quando assisto, costumo gostar porque eles fazem relaxar minha mente e morri de rir por causas dos erros técnicos. Infelizmente não irei assistir esse filme no cinema. Mas assim que tiver disponivel em DVD, irei ver.
    Beijos
    Ari

    Resposta

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