Vermelho, Branco e Sangue Azul [Crítica do Filme]

Vermelho, Branco e Sangue Azul é uma comédia romântica que estreou recentemente no Prime Video. O longa é estrelado por Nicholas Galitzine (Continência ao Amor) e Taylor Zakhar Perez (Barraca do Beijo 2) e é uma adaptação baseada no livro do mesmo nome, escrito pela autora Casey McQuiston. A direção do longa ficou por conta de Matthew Lopez. 

O filme começa com Alex Claremont-Diaz, filho da Presidenta dos Estados Unidos indo ao casamento de um dos príncipes da Inglaterra. Sua mãe Ellen Claremont (Uma Thurman) o coloca para representar a Casa Branca no casamento real. Mesmo não querendo, Alex vai para o palácio de Buckingham. Durante a confraternização, Alex acaba bebendo um pouco além da conta e se vê no meio de um incidente, no qual ele e o príncipe Henry acabam tendo uma pequena discussão e os dois sem querer derrubam o bolo de milhares de dólares em cima deles. 

Fotos do incidente vazam para os tabloides ingleses e americanos! Para conter o estrago que esse pequeno acidente causou, Alex terá que voltar para Inglaterra e fingir que é amigo de Henry, evitando uma crise diplomática entre os dois países.

Alex não gosta de Henry por achar que ele é arrogante e por causa de um mal entendido do passado, porém esse tempo que Alex passa no palácio, ele vai conhecendo outro lado da personalidade do Henry. Os  dois vão aos poucos se aproximando e criando uma amizade.

Numa festa de final de ano, organizada por Alex, Henry num impulso beija o amigo e se arrepende. Alex tenta entrar em contato com o príncipe para conversar, mas não consegue. Até que rola um evento, na qual os dois estão juntos e Alex deixa bem claro para Henry que também está gostando dele. A partir de então, a amizade dos dois se torna um interesse amoroso.

Como leitora, estava com certas expectativas em relação ao longa. E ao assistir ao filme, fiquei em êxtase, porque sim, teve algumas mudanças em relação ao livro, mas a química dos atores principais é excepcional! A cada cena que os dois aparecem, dá para sentir o entrosamento entre eles. Outras atuações também merecem destaque, uma delas é da atriz Sarah Shahi como Zahra Bankston. As cenas mais engraçadas são as dela, em vários momentos ela traz alívio cômico. Sarah foi outra que caiu como uma luva para o papel, já que sua atuação representou muito bem a personagem que ficou idêntica a do livro. Uma Thurman também mandou muito bem como presidenta dos EUA, sua atuação foi de acordo, já que sua personagem é secundária. Além desses que citei, teve outros atores que foram muito bem em seus papéis.  

A parte do drama foi bem construída. Apesar do “vilão” do filme ser totalmente diferente do livro, o personagem se encaixou direitinho com a história, a reta final foi bem mais emocionante.

O filme é uma comédia romântica LGBTQIA+ que agrada tanto a comunidade, como para quem não faz parte e ama um bom filme de romance. Sem contar que mesmo com todas as mudanças, o longa agradou muito os fãs do livro. E como fã da obra, toda vez que eu assisto, fico sorrindo e suspirando por Alex e Henry. E como a maioria, eu preciso que a Amazon disponibilize em sua plataforma o filme em sua versão estendida sem cortes! Já que duas horas de Vermelho, Branco e Sangue Azul não foram o suficiente para mim.

FICHA TÉCNICA

Título: Vermelho, Branco e Sangue Azul 
Título Original: Red, White & Royal Blue
Direção: Matthew Lopez
Data de lançamento:11 de agosto de 2023
Prime Video

Ariane de Freitas

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