As Tartarugas Ninja: Caos Mutante [Crítica]

As Tartarugas Ninja, ao longo de seus quase 40 anos, já ganharam inúmeras adaptações para diversos tipos de mídias. O impressionante impacto cultural que foi gerado inicialmente por um quadrinho independente feito por dois fãs amantes de heróis: Kevin Eastman e Peter Laird; que as transformaram num dos maiores sucessos da história do entretenimento e ultrapassam gerações até os dias atuais. 

Porém, o novo longa animado As Tartarugas Ninja: Caos Mutante dirigido por Jeff Rowe e Kyler Spears (A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas), produzido por Seth Rogan e pelo elenco estrelado de vozes, prometeu algo “diferente” para relatar a trama dessas quatro tartarugas icônicas. Vale ressaltar que assistimos a versão dublada. 

A produção se propõe apresentar uma história de origem repaginada dos nossos protagonistas Donatello, Leonardo, Michelangelo, Rafael e seu pai o Mestre Splinter. Mas essa introdução é realizada de maneira palatável mesmo sendo um pouco distinta das demais e traz uma conexão vívida ao novo público que está por vir.

O destaque de sua primeira impressão é voltado para a estética artística em tela, que pode remeter a essa tendência de “Aranhaverso”, por mostrar um grafismo voltado aos quadrinhos e elementos distorcidos com realismo ao mesmo tempo. No entanto, a comparação para nesse quesito, já que em sua narrativa o alvo é ser focado mais na comédia aventuresca e não a elementos de drama intensos como nos projetos de Miles Morales.


A condução do humor é genuína para a construção de sua jornada, usando ao seu favor sem arrastamentos em torno de sua cosmologia. O roteiro mesmo sendo simplório, coloca mais uma vez a pauta sobre diversidade entre os “mutantes” algo que sempre é recorrente no gênero de heróis, mas sua forma de condução na linguagem é orgânica. A ligação entre os personagens principais e os antagonistas é cativante do início ao fim, que acaba tornando tudo mais agradável e prazeroso de se acompanhar. 

Entretanto, alguns conceitos são “jogados” em tela como o caso da personagem Cynthia Ultrom, que só serve de gancho para uma piada recorrente na trama e consequências que só poderão ser exploradas no futuro dessa nova saga das Tartarugas Ninja nos cinemas. Contudo, o filme é fantástico por si só, entregando tudo o que aspira em realizar, assim concedendo uma grande reinicialização que irá agradar o público médio e os fãs de longa data.

FICHA TÉCNICA

Título:  As Tartarugas Ninja: Caos Mutante
Título Original: Teenage Mutant Ninja Turtles: Mutant Mayhem
Direção: Jeff Rowe, Kyler Spears
Data de lançamento: 31 de agosto de 2023
Paramount Pictures

Lucas Venancio @lucksre

One thought on “As Tartarugas Ninja: Caos Mutante [Crítica]

  • 5 de setembro de 2023 em 10:53
    Permalink

    Parece ser uma boa proposta. Ansioso por assistir!

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está em HIATUS DE INVERNO do dia 21 de agosto à 14 de setembro, mas comentarei nos blogs amigos nesse período. O JJ, portanto, está cheio de posts legais e interessantes. Não deixe de conferir!

    Jovem Jornalista
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    Até mais, Emerson Garcia

    Resposta

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