Robô Selvagem [Crítica do Filme]

Robô Selvagem

Minha categoria preferida do Oscar é a de animação e esse ano (como quase sempre) está repleto de filmes maravilhosos! Será uma grande surpresa se Divertida Mente 2 ganhar competindo com Robô Selvagem e Flow.

Chris Sanders já nos deu Lilo & Stitch e Como Treinar seu Dragão, mas agora com a DreamWorks nos presenteia com Roz, um robô com inteligência artificial em uma história bastante comovente!

Robô Selvagem é uma adaptação do livro de Peter Brown que mistura O Gigante de Ferro com a história do Patinho Feio e o resultado é bem bonito. No filme vamos acompanhar Roz, um robô que foi criado para servir a humanidade, mas cai em um lugar totalmente selvagem. Roz tenta se adaptar ao ambiente e durante um acidente um ninho é destruído. A robô estipula como tarefa cuidar do único sobrevivente, Bico-Vivo, um filhote de ganso. O tempo passa e com a ajuda da esperta raposa Astuto, Roz se torna uma mãe para Bico-Vivo, ignorando o seu sistema interno, criando sentimentos e laços com a nova família que cria.

Mais uma prova que Roz ganhou sentimentos é a preocupação dela com os outros animais, mesmo que eles não tenham feito nada de bom para ela! Em um determinado momento existe uma clara referência à arca de noé ao colocar diversos animais em um mesmo lugar, não para salvar de um dilúvio, mas sim de uma tempestade de neve. 

Roz, Astuto e Bico-Vivo em Robô Selvagem
Robô Selvagem traz elementos bem clichês, mas que ainda encantam. Temas como maternidade/paternidade, família e pertencimento são debatidos durante a animação. A união da família disfuncional entre Roz, Astuto e Bico-Vivo é sem dúvida o ponto principal da história, que comove bastante ao longo de toda a história.

A dublagem brasileira é excelente e conta com Rodrigo Lombardi, Gabriel Leone, a experiente Elina de Souza e Vicente Alvite. Já na americana tem atores famosos como Lupita Nyong’o, Pedro Pascal, Mark Hamill, Catherine O’Hara, entre outros.

Candidato ao Oscar de melhor animação, Robô Selvagem é um filme para ser apreciado em qualquer idade.

FICHA TÉCNICA

Título: Robô Selvagem
Título Original: The Wild Robot
Direção: Chris Sanders
Data de lançamento: 10 de outubro de 2024
Universal Pictures

Michele Lima

One thought on “Robô Selvagem [Crítica do Filme]

  • 24 de fevereiro de 2025 em 14:08
    Permalink

    Parece ser uma animação grandiosa. Fiquei com vontade de assistir.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está em HIATUS DE VERÃO do dia 19 de janeiro à 06 de março, mas comentarei nos blogs amigos nesse período. O JJ, portanto, está cheio de posts legais e interessantes. Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

    Resposta

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