Kaos [Crítica da Série]

Kaos série

Fazia um tempinho que uma série Netflix (que não seja dorama) tenha me deixado tão viciada como Kaos deixou! Não tinha tantas expectativas, queria assistir principalmente pelo Jeff Goldblum, mas quando comecei não consegui mais parar de assistir!

Kaos moderniza a mitologia grega e nos reconta histórias já conhecidas pelos mitos, mas com caminhos e “finais” diferentes. As aspas são usadas porque a série não chega a um final, prometendo uma segunda temporada.

Prometheus (excelente Stephen Dillane) é o nosso narrador e com muita perspicácia, amarrado lá do alto da montanha, ele espera pacientemente pela profecia que derrubará Zeus (Jeff Goldblum)! E nos apresenta aos três seres humanos que estarão envolvidos em tudo! A primeira é Eurídice, conhecida como Riddy (Aurora Perrineau), a musa inspiradora de Orfeu (Killian Scott). Ela não ama mais o marido e quando chega no Submundo descobre que Orfeu não a enterrou com uma moeda, o que a impede de renascer. Isso porque Orfeu, aqui um cantor super famoso, vai até o Submundo buscar sua amada com ajuda de Dionísio (carismático Nabhaan Rizwan).

O segundo ser humano é Ceneu (Misia Butler), nasceu em uma acampamento de Amazona e quando descobriram que “ela” na verdade era “ele”, o expulsaram do lugar. Anos mais tarde, Ceneu, enterrado também sem moeda, trabalha no Submundo e seu caminho se cruza com Riddy.

A terceira humana é Ariadne (Leila Farzad), filha do prefeito Minos (sim, o do labirinto do Minotauro), ela é atormentada pelo fato de ter matado seu irmão gêmeo, sem querer, quando eram bebês. No entanto, seu pai guarda o verdadeiro segredo dessa história.

Os humanos vivem em um universo em que eles precisam adorar os deuses e até fazer sacrifícios anuais para agradá-los, mas durante uma dessas cerimônias, alguém os profana e Zeus se irrita profundamente. O Rei dos deuses é um claro psicopata, egocêntrico, excêntrico e fica preocupado que tudo seja o início da profecia que pode tirá-lo do trono. Temos também a esposa de Zeus, Hera (Janet McTeer), Poseidon (Cliff Curtis) e Hades (David Thewlis). O deus do Submundo vive com sua amada Perséfone (Rakie Ayola), mas sabe que seu reino está sobrecarregado de almas que precisam  renascer.

Série Kaos
Todos os deuses morrem de medo de Zeus (e não por menos) e não conseguem enfrentá-lo, se submetendo aos caprichos do Rei. Porém, Dionísio, que só queria um cargo melhor e amor de seu pai, tenta afrontá-lo, ajudando Orfeu a tirar Riddy do Submundo. Mal ele sabe que estava colaborando para a profecia que pode destruir seu pai.

A série ainda nos traz enredos interessantes que se cruzam e nos apresentam os mitos de maneira dinâmica, provocando, inclusive, curiosidade para conhecer as histórias originais. E o melhor de tudo é que existem modificações que enriquecem ainda mais a trama toda.

Excelente elenco com destaque para Jeff Goldblum como o Zeus extremamente paranoico, Aurora Perrineau e Misia Butler como Riddy e Ceneu respectivamente e Leila Farzad (Decameron) como Ariadne.

Kaos entregou uma produção ótima e que me deixou ansiosa pela próxima temporada.

Michele Lima

One thought on “Kaos [Crítica da Série]

  • 11 de setembro de 2024 em 12:01
    Permalink

    Parece ser uma produção promissora. Não tinha ouvido falar dela ainda.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

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