Eu Sou: Celine Dion [Crítica]

Lembro que quando assisti a animação de A Bela e a Fera pela primeira vez, me apaixonei por tudo, principalmente pela música Beauty and The Beast que é cantada pela Celine Dion e Peabo Bryson. Fiquei encantada pela voz da Celine e quando descobri que ela era a mesma cantora de diversas músicas que eu já havia escutado nas rádios, me apaixonei de vez pela voz dela! Desde aquele momento comecei a ser fã da cantora! Comecei a pesquisar e escutar tudo que a Celine Dion produzia, portanto, posso falar que tem duas décadas que eu sou fascinada por ela!

Por adorar muito a Celine, eu não podia deixar de assistir logo no primeiro dia o documentário dela pelo Prime Vídeo. Eu Sou: Celine Dion foi dirigido pela nomeada ao Oscar Irene Taylor, contando a trajetória da artista na indústria musical e a luta dela contra a Síndrome da Pessoa Rígida. Mesmo focando na trajetória dela e na luta contra a doença, o documentário teve um toque bem pessoal e deu para ver que a Celine Dion estava no total controle dele.

No começo temos uma seleção de vídeos com momentos da cantora no palco com uma música de ópera ao fundo. Logo depois, aparece a Celine para dar “início” as gravações. E esse momento foi lindo e emocionante de ver, pois os gêmeos da cantora aparecem querendo saber como é dirigir um filme, fazendo o papel de entrevistadores da cantora. 

” Se fosse a um lugar, qual seria? Um país ou estado?

E ela responde:

“Já sabem que viajei o mundo todo, várias vezes. Acreditam que, mesmo tendo viajado o mundo, eu não conheci os lugares? Estranho, né? Costumamos dizer que é o preço que se paga.”

O documentário vai aos poucos mostrando como a Celine respira música. Para ela, cantar e subir aos palcos não é só um trabalho ou um simples prazer, mas a sua razão de viver, além da sua família. 

“Isso me traz uma energia enorme. É a dádiva do showbusiness: o palco. Acho que é como uma droga. Eu acho que quando se tem alma de artista… Uma vez artista, sempre artista. Não vivemos sem.”

O documentário mostra bem a relação da Celine com sua família. Ela chega até mostrar um depósito cheio de roupas, calçados dela e brinquedos dos filhos. Tudo guardado e catalogado de acordo com o momento que ela viveu. Pela casa tem fotos da mãe, do pai, dos filhos e do falecido esposo. Outra coisa bem legal é a forma que ela trata os seus funcionários e da maneira que eles a tratam, com muito carinho.


Um ponto bem curioso em relação a novidade trazida para o público, principalmente para os fãs da cantora, é que a Celine Dion vem há anos lutando contra a doença, nem mesmo sabendo o que era. Ela percebeu há dezessete anos que as suas cordas vocais começaram a apresentar desconfortos e pequenos espasmos e aos poucos esses desconfortos foram aumentando, e mesmo assim, ela escondeu do público e da mídia a sua real situação. É claro que ela odiava mentir e cancelar shows era a pior parte, pois ela sabia que muitas pessoas esperavam vê-la cantando lindamente no palco. 

Acho que eu era ótima. Acho que conquistei coisas incríveis. Mas houve momentos em que eu ia para o estúdio e sabia que eles queriam a Celine Dion. Quem é Celine Dion? Celine Dion é aquela que cantava…Alcançava a nota mais alta de todas. Ela é a melhor.”

O documentário casa bem os momentos da vida de Celine com a luta contra a SPR. Mesmo sabendo e acompanhando todas as notícias, fui pega de surpresa e fiquei em choque pelo pronunciamento da cantora sobre a sua doença. E o vídeo na qual ela grava para falar sobre, é mostrado no documentário. Mostra os bastidores e como ela se sentiu com a revelação.

Como fã da cantora, já sabia da personalidade dela e de várias coisas que o documentário traz, ainda assim me impressionou como o perfeccionismo de Celine Dion reflete em sua vida profissional. Uma das cenas mais fortes foi ver Celine gravando a música Love Again depois de dois anos sem entrar em um estúdio. Mesmo não conseguindo cantar, sem alcançar as notas, ela tentou diversas vezes. Parava a gravação em diversos momentos e pedia desculpas, mesmo os produtores falando que ela estava indo bem, ela não aceitava como estava cantando. Quando chega em casa, mesmo gostando do resultado do estúdio, ela tem uma crise fortíssima. Eu fiquei em choque em ver o que ela passou, a crise faz com o que o corpo dela fique travado e vê-la assim me fez chorar e muito.Mesmo consciente, ela não consegue reagir e os profissionais da saúde e da equipe tiveram todo o cuidado com ela. Perguntaram até se ela queria que desligassem a câmera, mas ela nega. 

Enfim, se você quer ver Eu sou: Celine Dion, eu aconselho ir com lenços e preparada para chorar. Porque é impossível não chorar vendo que a Celine está enfrentando.

Ariane de Freitas

One thought on “Eu Sou: Celine Dion [Crítica]

  • 15 de julho de 2024 em 15:51
    Permalink

    Parece ser um documentário comovente e bem real.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

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