City Hunter [Crítica do Filme]

City Hunter de Tsukasa Hojo é uma obra clássica que sofre com as adaptações, mais ou menos como acontece nas obras de Stephen King, eu diria que o anime e a versão live-action coreana são os melhores, o resto fica bem abaixo do original. A nova adaptação da Netflix não foge do mediano também.

O longa mostra a parceria do detetive playboy Ryo Saeba (Ryohei Suzuki) com Kaori (Misato Morita), depois que seu irmão adotivo, Hideyuki (Masanobu Andô) morre. O filme se passa em tempos atuais e nos mostra uma Tóquio moderna e caótica. Saeba e Hideyuki recebem o pedido de resgate de Kurumi. No entanto, durante a perseguição Hideyuki descobre duas ampolas com conteúdos estranhos e logo depois é assassinado, bem na frente de Kaori (Misato Morita) e Saeba.

Revoltada com a morte do irmão, Kaori quer vingança, mas não é uma tarefa muito fácil fazer com que Ryo Saeba a aceite como parceira nessa missão. Mas ele acaba aceitando e os dois partem em busca de informação sobre uma nova droga que é capaz de dar mais resistência às pessoas e para isso, eles precisam achar Kurumi.

A trama toda é bem óbvia e previsível, as coreografias das cenas de ação funcionam bem, mas ficam exageradas em alguns momentos. A jornada da nova dupla também é pautada por cenas de alívio cômico, quase todas com Ryo Saeba sendo um homem safado, um tanto cafajeste. Aliás, o protagonista tem uma personalidade interessante, pouco explorada no filme. 


É visível que Ryohei Suzuki se esforça bastante na sua atuação e brilha principalmente na ação. No entanto, apesar do roteiro tentar ser fiel ao original, falha bastante na execução, sendo despretensioso até demais. É possível perceber que algumas cenas precisavam de mais profundidade. 

Enfim, City Hunter da Netflix tem a essência da obra original, mas acabou entregando um filme “Sessão da Tarde”

FICHA TÉCNICA

Título: City Hunter
Direção: Yûichi Satô 
Data de lançamento: 25 de abril de 2024
Netflix

Michele Lima

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