Warrior [Crítica da Série]

Poucas séries conseguem unir lutas tão boas com drama, putaria e ação como Warrior! Originalmente do Cinemax, a série que foi idealizada por Bruce Lee,  passou para a HBO MAX (agora apenas MAX) e teve seu cancelamento na terceira temporada. Agora ela está disponível na Netflix e a torcida é que o streaming salve essa excelente série!

Ah Saham (Andrew Koji) saiu da China para buscar sua irmã em São Francisco! Chegando na cidade, depois de passar o pão que o diabo amassou no navio, é vendido para uma das máfias chinesas de Chinatown, os Hop Wei, sendo obrigado a trabalhar com eles devido a seu incrível talento em artes marciais. Não demora muito para o protagonista encontrar sua irmã, que agora é esposa do líder da máfia rival! Mai Ling (Dianne Doan) mudou drasticamente, virando as costas para o irmão e tendo bastante mágoa dele, já que o culpa por ter sido obrigada a se casar com um homem que abusava dela na China. Em Chinatown, Mai Ling se torna o verdadeiro cérebro da gangue Long Zii.

Um tanto perdido sem saber o que fazer agora em São Francisco, Ah Saham começa a se tornar uma pessoa importante para a Hop Wei, fazendo amizade com o Jovem Jun (Jason Tobin), filho do líder da máfia. Ao mesmo tempo que também se torna amigo de Ah Toy (Olivia Cheng), dona de uma bordel e uma verdadeira guerreira que está sempre se vingando de quem faz mal aos chineses. Na verdade, ela tenta, mas toda a cidade odeia Chinatown, principalmente os irlandeses que culpam a mão de obra barata dos chineses pelo desemprego deles.

Assim, além das disputas das máfias chinesas pelo território de venda do ópio, o protagonista também precisa lidar com a polícia, os irlandeses e os políticos.


Do lado da polícia temos Bill (Kieran Bew) e Lee (Tom Weston-Jones) com histórias pessoais envolventes. Bill é corrupto, mas tem seus momentos de bondade. Já Lee é honesto, mas tem um passado sombrio. Leary (Dean Jagger) é o líder dos irlandeses e é um personagem odiável. Da parte da política, temos o prefeito Blake (Christian McKay), casado com Penelope (Joanna Vanderham) que acaba se envolvendo romanticamente com Ah Saham e o vice-prefeito, Buckley (Langley Kirkwood), com suas manipulações.

O certo é que em Warrior os personagens são muito complexos e a trama é cheia de intrigas e muitas surpresas. Obviamente que as lutas também chamam muita atenção. Artes marciais pelos chineses e vários socos pelo lado americano. Tudo exemplarmente coreografado. Também vale ressaltar a ambientação de Chinatown e os figurinos. Incrível que os episódios fora da cidade também são excelentes, funcionando como especiais de ótima qualidade.

Enfim, seria excelente se a Netflix salvasse Warrior, são tantos personagens bons e histórias envolventes que a série merece mais temporadas.

Michele Lima

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Dorama: Uma Família Inusitada Crítica: A Esposa do meu marido Dorama: Diva à Deriva Dorama: Nosso Destino
Dorama: Uma Família Inusitada Crítica: A Esposa do meu marido Dorama: Diva à Deriva Dorama: Nosso Destino