Feriado Sangrento [Crítica do Filme]

O diretor Eli Roth é um desaplaudido. Lançou aquele trailer maravilhoso de Thanksgiving, deixou todo mundo clamando por um longa e 15 anos depois ele entrega um dos piores slashers da história.

Ao invés de manter aquela fotografia envelhecida e perturbadora do aperitivo original, Feriado Sangrento (Thanksgiving) tem a fotografia mais linda de 2023 e isso já detona com 50% do resultado. A iluminação e a paleta de cores são tão impecáveis que não combinam em nada com o enredo cheio de matança.

O que deveria ser algo estarrecedor nos moldes dos anos 80, se tornou mais um filminho de terror descartável e esteticamente impecável, vazio, bobo e sem personalidade.

Após um massacre durante uma Black Friday em pleno Dia de Ação de Graças, alguém decide se vingar e matar um a um dos responsáveis.

Algumas cenas do inesquecível trailer são reproduzidas, mas sofreram mudanças – ficaram piores e sem impacto nenhum.

Quando um filme de terror tem mais de 90 minutos, é quase certeza de que não vale muita coisa. Arrastar por quase duas horas uma trama e com um fiapo de história com um péssimo elenco só poderia dar bem errado. A revelação do assassino é bem idiota e o “plot” é bem xarope, assim como o final em aberto totalmente desnecessário. Se a Sony topar produzir uma continuação, podem jogar a pá de cal.

Tem que melhorar muito pra ser considerado ruim.

FICHA TÉCNICA

Título: Feriado Sangrento
Título Original: Thanksgiving
Data de lançamento: 7 de dezembro de 2023
Sony Pictures

Michele Lima