Five Night at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim [Crítica]

O game independente de “survival horror” Five Nights at Freddy’s (2014), se tornou um sucesso popular de engajamento nas redes sociais desde sua criação. Muito por conta de sua estética com animatrônicos que parecem fofos, mas acabam ganhando vida e aterrorizam os jogadores que precisam sobreviver às noites macabras dentro de uma pizzaria abandonada, trabalhando como vigia noturno. Com o excelente resultado, o jogo se tornou uma franquia mainstream com diversas sequências e spin-offs, que deram ainda mais profundidade sobre a cosmologia desse universo e assim respondendo diversas perguntas em aberto.

E assim chegamos a sua primeira adaptação em live-action realizado pelo conceituado estúdio com projetos do gênero de terror e suspense, Blumhouse. Em ‘Five Night at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim’, o jovem Mike Schmidt (Josh Hutcherson) com problemas financeiros e buscando uma oportunidade de um novo emprego, tenta a sorte por meio de uma agência de aconselhamento de carreira. Ao falar com o gerente Steven Raglan (Mattwew Lillard), acaba recebendo uma chance de trabalhar como vigia noturno de uma pizzaria dos anos 80 abandonada, mesmo com poucos benefícios aceita a proposta. Porém, tudo acaba mudando quando descobre que o lugar possui animatrônicos que ganham vida durante a noite e precisa desvendar mistérios envolvendo assassinato de crianças no passado que ligam diretamente a esses robôs. 

A premissa do longa se juntamente com base fundamentalista apresentado nos games é de fato interessante aos olhares, despertando uma intensa curiosidade para saber como o projeto irá se desenvolver nessa transição para as telonas. Porém, infelizmente, a produção peca em todos os aspectos na formação do filme que está sendo gerado. Não se tornando apenas uma mesmice, mas sim sendo difícil de ser degustada do início ao fim. 


O roteiro é sem dúvidas o maior problema da obra, já que ele apresenta conceitos fortes como no caso de envolvimento na morte de crianças, porém é realizada de maneira inexpressiva com visões do protagonista principal que aparecem o tempo todo e no final poderiam ser cortados já que uma simples frase justificaria essas tomadas. Todos os protagonistas são fracos em seu desenvolvimento, sem carismas, profundidade, já o antagonista beira ao ridículo para algo profundo que poderia ter sido explorado em sua cruel insanidade. 

Sem dúvidas a melhor parte dessa adaptação são os visuais da Freddy Fazbear’s Pizza e dos personagens animatrônicos que são os rostos que consagrou a franquia, contudo também são usados de maneira pífia dentro da narrativa que tem um potencial muito maior do que foi apresentado. Outro detalhe que gerou uma carga negativa ao público foi a escolha da classificação indicativa, que com isso conseguiu ainda mais baixar o teor das possibilidades dentro da trama. Todavia, isso não é uma desculpa já que com essa limitação imposta ao enredo cinematográfico não faz muita diferença se analisar como o todo foi realizado e sendo o verdadeiro “pesadelo sem fim”. 

FICHA TÉCNICA

Título: Five Night at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim
Título Original: Five Night at Freddy’s
Direção: Emma Tammi
Data de lançamento: 26 de outubro de 2023
Universal Pictures

Lucas Venancio

One thought on “Five Night at Freddy’s – O Pesadelo Sem Fim [Crítica]

  • 7 de novembro de 2023 em 10:08
    Permalink

    Parece ser um bom filme, cheio de criatividade, mas confesso que não me interessou muito.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

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