B.O. [Crítica da Série]

Sim, eu gostei de B.O.! Já começo esse texto sem enrolação! Foi uma surpresa positiva a série de comédia da Netflix, estrelada por Leandro Hassum. E não, não é uma perfeição, a produção tem altos e baixos e começa por baixo!

Suzano (Leandro Hassum), fã número um de Sandy & Júnior, é o novo delegado da 8ª DP do Rio de Janeiro, transferido de uma cidade pequena chamada Campo Manso. Medroso, logo de cara todos na delegacia percebem que ele não vai durar muito por lá e inclusive começam a fazer apostas sobre sua saída. No entanto, Suzano com seu jeito extremamente bondoso e um tanto inocente, aos poucos vai se virando muito bem como novo delegado. 

Os paralelos com Brooklyn Nine-Nine são muitos, mas a série tem outras referências de comédias e o roteiro parece se esforçar para tentar se encaixar em uma sitcom americana, por vezes com sucesso, outras nem tanto. O fato é que B.O. fica mais engraçado quando assume seu pastelão e brinca com a realidade da burocracia brasileira e da polícia. 

Além disso, a série tem personagens bem carismáticos. A começar pela investigadora Mantovani que vai se tornando par romântico de Suzano. Luciana Paes é uma atriz excelente e se dá muito bem no papel da policial durona que sem querer acaba envolvida com o delegado bundão. Os outros personagens também acabam ganhando certo destaque como o escrivão Estevão (Jefferson Schroeder) que se apaixona pela advogada Dani (sensacional Teca Silva), Pardal interpretado por Taumaturgo Ferreira, Guerra (Babu Carreira), Wi Fi (Cauê Campos), Rabecão (Digão Ribeiro), a copeira evangélica Zuleide (Josie Antello), entre outros personagens que acabam aparecendo na trama. Sem contar o próprio Hassum, já que Suzano é de grande empatia, uma vibe de Leão Covarde de O Mágico de Oz

É preciso destacar que apesar de não manter o bom ritmo em todos os episódios, alguns merecem muito destaque como Carnapol, em que toda a delegacia vira um bloco de carnaval! Algumas cenas em particular também me divertiram muito, como o cidadão que quer abrir um boletim de ocorrência e Guerra entra numa disputa com ele sobre burocracia. 

Em suma, B.O. tem defeitos, mas consegue entregar uma boa comédia para quem gosta de piadas às vezes bobas misturadas com algumas referências. Gostaria que tivesse uma segunda temporada, 

Michele Lima

One thought on “B.O. [Crítica da Série]

  • 25 de setembro de 2023 em 14:36
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    Gostei que tem referência com B99. Essa eu assistiria.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

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