Supermães: 7ª Temporada [Crítica]
Panfleto Supermães (Workin’ Moms) há muitos tempo desde que me deparei com a primeira temporada na Netflix! A série de comédia canadense não é perfeita e seu início é meio estranho, mas vi algo promissor e realmente foi, afinal, durou 7 temporadas!
Conhecemos o grupo de mãe bem insanas e durante todos esse anos abordam diferentes temas, mas principalmente assuntos bem pertinentes a nós mulheres, como conciliar a vida profissional com a maternidade, decisões sobre o aborto, sobre nosso corpo, o direito de querer ser só mãe sem julgamentos, ou de simplesmente não ser. E aborda também até questões mais amplas como amor e traição.
Nesta temporada temos Kate (Catherine Reitman) ampliando seus clientes e trabalhando no marketing da indústria farmacêutica, o que a leva a conhecer o anticoncepcional masculino e também Ram (Raymond Ablack), dono da empresa da pílula. Eu já sabia os rumos que esses dois tomariam na trama e detestei cada momento. Entretanto, nada se compara ao que fizeram com Anne (Dani Kind) flertando com um jovem no seu consultório de terapia. Eu até entendo que a personagem tenha passado por uma situação traumática que a tenha modificado, mas a série foi longe demais…. O bom é que depois ela fica tão preocupada com a filha Alice (de novo) que volta aos eixos, sendo o que sempre foi! O final da personagem tem uma boa evolução em relação a ser uma mãe extremamente controladora.
Quem chegou há pouco tempo na série, mas ganhou um grande espaço, foi Sloane (Enuka Okuma). A personagem é mãe recentemente e fica tentando sem sucesso equilibrar a carreira com a maternidade. Sloane tem medo de perder tudo que conquistou e também não sabe como lidar com a nova família se formando. Depois de Anne e Lionel, Sloane e Paul (Dylan Taylor) são meu casal favorito! E como a série investe nessa temporada em algumas cenas de flashbacks, conhecemos um pouco melhor os traumas de Sloane, de Anne e até de Jenny (Jessalyn Wanlim)!
Falando de Jenny, a personagem mais intragável da série, tudo parecia que ela seguiria o de sempre: ela sendo extremamente egoísta! Porém, o final dela me surpreendeu positivamente! Já Val (Sarah McVie) tem um plot estranho, bem a cara dela, e um final corrido. A personagem mais louca das mães merecia mais, muito mais!
Por fim, mas não menos importante, Kate tem novas questões profissionais e esse lado da protagonista sempre foi bem interessante de acompanhar. Além da relação dela com Anne, sempre super amigas! Destaque para a festa da Alice (Sadie Munroe) que foi em vários sentidos uma loucura! Constrangedor para a coitada, mas extremamente engraçado para nós espectadores!
Enfim, SuperMães evoluiu bastante ao longo das temporadas, deu alguns passos para trás na sua reta final, tanto que os primeiros episódios não foram tão engraçados assim. Contudo, antes de chegar na metade, a série, que é da atriz e protagonista Catherine Reitman, se encontra novamente! Particularmente, sentirei muita falta, mas concordo que era o momento do fim!
Michele Lima