Power Rangers: Agora e Sempre [Crítica]

Há 30 anos os Power Rangers começavam sua primeira temporada! Talvez nem os produtores imaginaram o tamanho do sucesso e que eles virariam uma franquia tão duradoura! Com uma clara referência ao Tokusatsu japonês, mais especificamente os Super Sentais, Power Rangers reuniu adolescentes diferentes para formar um grupo de super heróis na famosa Alameda dos Anjos, o que deu muito certo. 

Três décadas depois a Netflix traz um especial recheado de nostalgia com tudo aquilo que me lembrava da franquia que inclui até filmes: roteiro fraco, efeitos especiais ruins e personagens que eu amava! Infelizmente, os meus preferidos da primeira geração não aparecem por diversos motivos. A primeira Ranger Rosa, Amy Jo Johnson, não aceitou o convite, Austin St. John, o primeiro Ranger Vermelho, não foi convidado por enfrentar uma acusação de fraude nos Estados Unidos e Jason David Frank, o Ranger Verde/Branco, que aparece em várias temporadas, foi convidado e não chegou a um acordo com a produção. Ele faleceu em 2022. 

Jason, Kimberly e Tommy aparecem com seus uniformes de Power Ranger em poucos minutos, o roteiro dá um jeito de não ter a participação deles de modo bem chinfrim. Além disso, Tommy merecia uma despedida melhor, mais do que breves minutos nos créditos finais. 

No entanto, o roteiro acerta demais ao fazer uma bela homenagem a Trini, primeira Power Ranger amarela. A atriz, Thuy Trang, faleceu em 2001, com apenas 27 anos, em um acidente de carro. No especial, a personagem morre logo no começo tentando salvar Billy (David Yost), um dos protagonistas dessa história. Ele e Zack (Walter Jones) precisam dar a péssima notícia a filha de Trini, Minh (Charlie Kersh) que acaba sendo cuidada pelo primeiro Ranger Preto. 


A trama gira em torno de Minh se tornando a nova Ranger Amarela, quando Zack, Billy, Rocky (Steve Cardenas) e Kat (Catherine Sutherland) se unem para combater Rita Repulsa que retorna depois do Ranger Azul acidentalmente libertá-la. Billy carrega a culpa da morte de Trini e da volta de Rita e devo dizer que David Yost melhorou um pouco como ator comparado a sua juventude. Entretanto, o destaque mesmo é de e Walter Jones que faz um excelente trabalho diante de um roteiro cheio de furos. 

O fato é que a história aborda toda a breguice de Power Rangers dos anos 90 sem medo de ser feliz, afinal, é um filme para fãs! Apesar das falhas, em relação ao trio ausente, sabem perfeitamente abraçar a nostalgia e a importância do seu legado. No entanto, embora a morte de Trini seja um dos pontos centrais da trama, não existe tempo para sentir muito o luto, a história nem chega a ter uma hora de duração, então os acontecimentos são bem rápidos.

Em suma, com efeitos especiais ruins, um roteiro fraco, um tanto brincalhão, Power Rangers: Agora e Sempre é curtinho, faz uma bonita homenagem a Thuy Trang e introduz  a nova Ranger Amarela! É ruim, não vou negar, mas foi bom pela nostalgia. 

FICHA TÉCNICA

Título: Power Rangers: Agora e Sempre 
Título Original: Power Rangers: Once & Always
Direção: Charlie Haskell
Data de lançamento: 19 de abril de 2023
Netflix

Michele Lima

One thought on “Power Rangers: Agora e Sempre [Crítica]

  • 24 de abril de 2023 em 16:16
    Permalink

    Um verdadeiro ‘Guilty Pleasure’. Incrível como ainda faz sucesso né?

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar com muitos posts e novidades! Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

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