Emily em Paris – Terceira temporada [Crítica]

Mais uma temporada de Emily em Paris e com menos polêmica como foi sua estreia. A essa altura a gente já sabe que Emily ainda derrapa no francês e que soluções mágicas aparecem no seu trabalho. No entanto, devo dizer que é uma temporada boa, ainda que a série caia no mais do mesmo em vários momentos. 

Começamos com Emily (Lily Collins) mais uma vez sem saber o que fazer e com isso os outros entram nas confusões dela como sempre. Essa personalidade da Emily em querer agradar, não saber tomar decisões e consequentemente arrastar situações ruins por longo tempo segue me irritando. Podemos entender que a protagonista é jovem e comete erros, mas algumas coisas não se justificam em uma pessoa adulta. Emily tem uma enorme dificuldade em ter conversas honestas com as pessoas. A protagonista quer trabalhar com Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu) em sua nova agência em Paris, mas não consegue pedir demissão para sua chefe grávida, Madeleine (Kate Walsh). No aspecto amoroso, vemos Emily e Alfie (Lucien Laviscount) estreitando a relação, mas é evidente que a personagem gosta mesmo é do cozinheiro Gabriel (Lucas Bravo), só se afastou por conta de um acordo infantil com Camille (Camille Razat).

A questão do dilema no trabalho da Emily se resolve em poucos episódios e de uma maneira  bem simplificada, tanto drama para uma resolução bem pífia. Eu esperava mais tramas profissionais, finalmente mais dificuldade na área, estratégias de marketing incríveis e me deparei mais uma vez com soluções fáceis. No entanto, a questão de Julien (Samuel Arnold)  irritado em ver Emily o tempo todo atravessando suas ideias tem um ótimo potencial para a próxima temporada. Bem como Sylvie e o novo investidor do seu marido, clareamento há um passado nada bom ali!

No romance Emily encontra um novo dilema, sabe um segredo de Camille, mas se segura para não contar a Gabriel. Outro erro da protagonista é não ser tão sincera com o Alfie, ninguém merece ser segunda opção! Não sei porque a necessidade de colocar Emily em uma relação amorosa quando claramente não superou o Gabriel…

Em relação aos coadjuvantes as histórias são bem interessantes, Mindy segue plena entregando cenas ótimas e foi bom vê-la com um plot mais sério, inclusive! Luc (Bruno Gouery)  também segue me tirando vários sorrisos e gostei da Sylvie nessa temporada. 

Em suma, Emily em Paris segue com figurinos incríveis, cenários interessantes e uma história leve para passar o tempo! É fácil de assistir! Não acho a série horrível, continuarei assistindo, ainda mais depois da bomba lançada no final da temporada que me deixou bastante curiosa! Apenas acho que o roteiro poderia sair de algumas mesmices e evoluir a protagonista em vários sentidos! Lily Collins e nós merecemos!

Michele Lima

One thought on “Emily em Paris – Terceira temporada [Crítica]

  • 30 de dezembro de 2022 em 12:22
    Permalink

    Oi Mi! Eu comecei a assistir, mas a protagonista me irritou tanto com suas atitudes, que acabei deixando de lado. Eu acabei curtindo mesmo o cenário, a ambientação é muito encantadora. Te desejo um excelente 2023!
    Bjos!! Cida
    Moonlight Books

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