O Enfermeiro da Noite [Crítica]

O Enfermeiro da Noite é um longa na Netflix, baseado no livro homônimo e em fatos reais.

Na trama vemos Charlie Cullen (Eddie Redmayne), um enfermeiro serial killer, condenado à prisão perpétua em meados dos anos 2000. No entanto, a história é contada pela perspectiva de Amy (Jessica Chastain), a enfermeira que ajudou a polícia na investigação.

Amy tem cardiopatia e Charlie, como um típico psicopata, se aproxima dela e se torna seu amigo. O enfermeiro é uma figura gentil, aparentemente bom profissional,  embora tenha passado por vários hospitais.

Depois da morte de uma paciente a polícia começa a investigar o que está acontecendo no hospital em que Amy e Charlie trabalham, mas a direção do local não colabora com a polícia, assim como os outros hospitais anteriores em que o enfermeiro trabalhava.  Um caso difícil, já que o enfermeiro usava insulina e digoxina nos pacientes para matar de um modo que não ficava aparente para ninguém.


O longa trabalha muito bem a relação de Amy e Charlie que vai da amizade, a desconfiança e medo. Existe uma boa tensão no decorrer do filme, muito bem transmitida por uma Amy assustada. Excelente trabalho de Jessica Chastain e Eddie Redmayne) que carregam bem o filme.

Enfermeiro da noite não peca nos excessos, na apelação que existe em histórias True Crime, mas também não investe muito no suspense. O início é lento e desinteressante, a reta final fica bem melhor. Entretanto sem um bom clímax, o filme se torna mediano.

FICHA TÉCNICA

Título: O Enfermeiro da Noite
Título Original: The Good Nurse
Direção: Tobias Lindholm
Data de lançamento: 26 de outubro de 2022
Netflix

Michele Lima

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