A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas [Crítica do Filme]

A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas chega à Netflix para a felicidade geral de quem gosta de uma boa animação. Não, não é perfeita, mas é bem inteligente, divertida e com ótimos efeitos visuais.
Com uma premissa simples vamos acompanhar uma família imperfeita, cheio de falhas e defeitos, mas que sem querer vão precisar salvar o mundo. Katie Mitchell (Abbi Jacobson) é a protagonista adolescente, que tem dificuldade de se encaixar na sociedade devido a seu lado cineasta. Sua grande expectativa é começar a faculdade de cinema, onde terá amigos que gostam da mesma coisa que ela. Katie é uma mega parceira do seu irmão mais novo, Aaron (Michael Rianda), um nerd que adora dinossauros e sua mãe, Linda (Maya Rudolph) é aquela que apoia todo mundo, inclusive o cachorro da família que é vesgo. A relação mais complicada e que permeia todo o filme é da Katie com seu pai, Rick (Danny McBride). O  líder da família se preocupa tanto com a filha que não percebe que ela só gostaria de ter seu apoio. Depois de uma discussão, Rick resolve que eles devem viajar juntos até a faculdade de Katie, numa tentativa de uni-los.
Paralelo ao drama familiar, temos Mark desenvolvendo um aplicativo bastante moderno: robôs que fazem de tudo. No entanto, durante a apresentação, eles armam uma rebelião para mandar todos os humanos para o espaço. A grande vilã é Pal, o primeiro aplicativo criado por Mark, inclusive lembra bastante a Alexa da Amazon. Desiludida e amargurada com a humanidade, ela arquiteta a revolta das máquinas.
O filme é uma grande aventura recheada de ótimos personagens! Além da família, temos dois robôs com falhas que acabam se reunindo ao grupo, sem dúvida um dos melhores alívios cômicos do filme e claro, não se pode deixar de falar do cachorro Monchi, terminei o filme com vontade de ter um Pug! A trama familiar é excelente, a relação complicada do pai e da filha é o ponto principal, mas é preciso dizer que Pal é uma ótima vilã por jogar na nossa cara todo o egoísmo da humanidade! Também me agrada bastante a cumplicidade entre Katie e Aaron e deste com sua mãe, os dois se juntam para tentar manter a paz na família.
O longa é uma animação produzida pela dupla Phil Lord e Chris Miller, de Homem-Aranha no Aranhaverso, e Kurt Albrecht. A direção e roteiro de Michael Rianda e Jeff Rowe (Gravity Falls: Um Verão de Mistérios) deixa a história bem dinâmica, colorida, cheia de bons efeitos, mas exagera um tanto no final, nada que comprometa o filme.
A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas mistura sci-fi e road movie, tem uma boa metalinguagem com Katie tentando gravar um filme durante toda a aventura, é divertido, inteligente e muito familiar! Animação de qualidade.
Trailer
FICHA TÉCNICA
Título: A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas
Título Original: The Mitchells vs. the Machines
Direção: Michael Rianda e Jeff Rowe
Data de lançamento: 30 de abril de 2021
Netflix
Michele Lima

4 thoughts on “A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas [Crítica do Filme]

  • 30 de abril de 2021 em 16:00
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    OI Mi! Parece ser uma ótima opção para a família se divertir, todos juntos, no final de semana. Bom saber que é uma animação divertida e inteligente. Bjos!! Cida
    Moonlight Books

    Resposta
  • 30 de abril de 2021 em 17:24
    Permalink

    Olá, Michele.
    Eu vou pegar a dica mesmo não sendo tão fã de animação. Como agora assisto quase tudo com minha mãe, e ela prefere coisas mais leves, acredito que esse ela vai gostar hehe.

    Prefácio

    Resposta

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