The Mentalist [Resenha da série]

The Mentalist foi um seriado policial americano que estreou em 2008 e teve sete temporadas, todas disponíveis até o momento no Prime Vídeo. Em época de isolamento social aproveitei para rever a série e terminar as últimas temporadas que não tinha visto, ou seja, fiquei completamente viciada e não conseguia fazer outra coisa! Foi impossível assistir qualquer coisa antes de terminar The Mentalist!
A história gira em torno Patrick Jane (Simon Baker) que antes era um homem bem sucedido ganhando dinheiro enganando as pessoas com seu talento especial: observar tudo nos seus detalhes. No entanto, depois que o serial killer, Red John matou sua esposa e filha, Patrick passa a ajudar a Agência de Investigação da Califórnia a resolver os casos mais intrigantes, inclusive descobrir a identidade do assassino que destruiu sua família. 
A série parte da dinâmica de que cada episódio temos um caso, às vezes previsíveis, outros nem tanto, mas o melhor mesmo é acompanhar Patrick Jane sendo o mais perspicaz de todos, sempre com saídas mirabolantes, deixando Lisbon, sua chefe da CBI sempre irritada. Porém, Lisbon é a melhor parceria de Jane, a dinâmica dos dois é ótima e vários espectadores torceram até o último episódio para um final feliz dos dois como um casal. No entanto, Jane passa quase toda a série sofrendo pelo luto da mulher e da filha e só consegue seguir adiante mesmo quando na sexta temporada o mistério sobre Red John é enfim, solucionado. Muita gente, inclusive o protagonista Simon Baker, entendeu que a série depois do encerramento do caso do serial killer não tinha mais sentido continuar, mas eu particularmente adorei a nova etapa de The Mentalist, que levou parte do elenco a trabalhar no FBI. 
Patrick Jane de Simon Baker carregou alguns episódio da série que assim como qualquer seriado longo, passa por seus altos e baixos. O personagem é carismático, cínico, vingativo, excêntrico, muito inteligente, perspicaz e também bastante generoso. A equipe de modo geral se dá bem com Patrick, mas por vezes ele pode ser bem irritante. 
Já Teresa Lisbon de Robin Tunney é o oposto de Patrick, ela é honesta, leal a sua equipe, aparentemente uma clássica policial, até o protagonista entrar na sua vida. Lisbon foi uma personagem que amadureceu bastante ao longo da série, sendo que é capaz de sorrir mais na última temporada, trazendo mais leveza ao seu relacionamento com Patrick.
Ainda temos Kimball Cho (Tim Kang), fechado, introspectivo, sem muitas palavras, objetivo e direto. É o personagem mais realista do grupo, sua dinâmica com Patrick e Rigsby (Owain Yeoman) é ótima. Grace Van Pelt (Amanda Righetti) é a mais nova membro da CBI, muitas vezes fazendo a pesquisa para outros membros da equipe e acaba se envolvendo com Rigsby, especialista em incêndios criminosos, sendo um bom amigo para todos, mas por vezes bobalhão para o divertimento de Cho.
Na sexta e sétima temporada aparecem outros personagens que fazem muito bem a série e a ida da equipe para o FBI me deu a impressão de que a história ainda tinha fôlego para mais. No entanto, entendo que a fórmula estivesse desgastada com as resolução do Jane ao final de cada episódio. Foi divertido ver a mudança no relacionamento de Lisbon e Jane, Cho crescendo na profissão, mas infelizmente a série acaba e me deixa com um enorme vazio.
Com personagens carismáticos, um plot inicial interessante e crimes por vezes complexos, The Mentalist é uma série de investigação criminal que deixa saudades.
Michele Lima

5 thoughts on “The Mentalist [Resenha da série]

  • 8 de outubro de 2020 em 15:35
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    Oi, Mi! Tudo bom?
    Ai que saudade que bateu aqui! The Mentalist era uma das minhas séries favoritas e fui até o fim com ela, Jane e Lisbon TUDO pra mim ASFKJNAOGBAOUAGBGSA

    Beijos, Nizz.
    http://www.queriaestarlendo.com.br

    Resposta
  • 8 de outubro de 2020 em 17:39
    Permalink

    Oi Mi, Tudo bem?
    Já ouvi falar bastante de The Mentalist e sempre achei que a série se assemelhava um pouco a Lie To Me (policiais que se acham a ultima coca cola do deserto? deus me free) e, admito que exatamente por isso eu ficava com preguiça de assistir (além das milhões de temporadas), mas ainda assim ficava curiosa porque o falatório era grande, hahaha.

    Beijos
    https://coonversa-paralela.blogspot.com/

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  • 9 de outubro de 2020 em 12:15
    Permalink

    Oi, Mi

    Assisti a alguns episódios aleatórios no SBT e nunca simpatizei muito, achava tudo muito carona, sei lá. Hahahahha Mas sei bem o que é sentir um vazio ao término de uma série, te entendo.

    Beijos
    -Tami
    https://www.meuepilogo.com

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