The Great – 1ª Temporada [Crítica]
Eu fui bombardeada com a publicidade de The Great. No Twitter, no Instagram, para todos os lugares que eu olhava tinha um teaser sobre a estreia da terceira temporada. Eu cedi! Não tive como resistir, ver Elle Fanning e Nicholas Hoult numa relação tão intensa somada à história de Catherine, ou como em português ficou, Catarina, A Grande, me fez ter interesse pela série. A vontade foi tanta, que assinei o Lionsgate pelo Globoplay. E não me arrependi!
Como dizem logo no começo, a série é baseada ocasionalmente em fatos reais, mas mesmo com um roteiro usando e abusando da sátira e dos caos (muito caos) de certa forma a gente sabe que em algum momento Catarina vai conseguir o seu tão sonhado poder, a questão é quando e como, já que questões histórica aqui não são importantes.
Catarina é uma jovem alemã que chega na Rússia para se casar com o Imperador Pedro (Nicholas Hoult), filho de Pedro, O Grande. Um enorme idiota, mas se ele fosse só um imbecil talvez não fosse uma grande problema, é que além da imbecilidade, Pedro é imprevisivelmente cruel, com todos. Já no primeiro episódio a inocência da protagonista é completamente destruída e depois de tentar fugir, ela tenta suicido. É Marial (a excelente Phoebe Fox), sua criada, que a convence de que seu destino é dar um golpe em Pedro e comandar a Rússia e assim, Catarina voltar a ter vivacidade, vivendo para colocar seu plano em prática.
Marial não esconde que sua intenção é voltar a ser da nobreza depois de ter sido rebaixada a criada, junto a Catarina ainda tem Orlo (Sacha Dhawan) que é um intelectual covarde, mas aos poucos ela consegue outros aliados e até um amante!
A sátira no roteiro é por vezes sutil por vezes nem tanto, mas a forma caótica como tudo acontece sempre gera divertimento. E é interessante como Pedro pode ser perverso a ponto de socar a esposa para provar que ele não é um marido ruim (estranho, é verdade) e depois se apaixonar perdidamente por ela. Tony McNamara (de A favorita) acerta demais! Aqui absolutamente tudo é tão repleto de absurdo que logo o espectador entende que em The Great tudo pode acontecer.
Além da curiosa complexidade de Pedro, todos os personagens de certa forma começam a apresentar diversas camadas, Catarina sai de garota boba para uma mulher vingativa e ardilosa e a tia do imperador que parecia bem fora da casinha começou a parece a mais sensata de todas. E assim é The Great, surpreendente.
Temos russos falando inglês, um notável desprezo em relação a realeza, a nobreza, a Igreja, críticas sociais, ironia, muito, muito (eu falei muito?) sexo e sangue, quase sempre na mesma proporção! O elenco tem uma química impecável! E eu duvido alguém assistir a temporada inteira e terminar sem dizer “Huzzah!”, talvez até quebre um copo! Já vou conferir a segunda temporada!
Michele Lima
Vi a série na Globoplay mas não me interessei muito em assistir. Mas para quem gosta de série histórica nessa linha, é uma boa pedida.
Boa semana!
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Até mais, Emerson Garcia