X-Men ’97 [Crítica]

Minha primeira impressão de X-Men ’97 foi de estranhamento, os traços do rosto definitivamente não me agradaram, mas estava empolgada para ver a continuação de um desenho que realmente marcou minha infância. Para muitos foi X-Men: Evolution, que eu também amava, mas a série clássica continuava bem viva na minha memória!

Disponível no Disney +, aproveitei para relembrar alguns episódios icônicos antes de embarcar na nova animação, ainda assim senti um pouco pela passagem de tempo por conta dos efeitos mais modernos e a mudança de visual de alguns personagens. Em poucos episódios, a maneira do cabelo ou a roupa de cada um já era totalmente sem importância! Isso porque o roteiro de XMen97 soube nos deixar super envolvidos em cada episódio.

Nessa temporada a série aborda o arco de Madelyne Pryor, a origem de Cable e ainda temos Magneto como líder dos X-Men, já que o professor Xavier está em outro planeta vivendo um grande amor!

Muitas mudanças ocorrem em X-Men e a principal sem dúvida é a presença do Magneto. Um vilão com muitas camadas! É difícil para o grupo aceitar a presença do antagonista como líder, mas pra mim foi impossível não me identificar com ele e todo seu receio com a humanidade! E eu ainda acho que Magneto sempre esteve certo, ainda mais com o episódio 5 sobre Genosha. Aliás, esse episódio é simplesmente incrível! O melhor da temporada, o melhor em anos de séries animadas de heroi que já vi! Usaram tão bem  a música Happy Nation de Ace of Base, foi perfeito! E junto com Magneto temos minha personagem preferida: Vampira. Para muitos foi uma surpresa descobrir seu antigo passado com Magnus e os dois têm mais história do que foi contada na temporada. Quase chega a ser uma triângulo amoroso entre ela, Magneto e Gambit, mas o roteiro deu seu jeito para que isso não fosse pra frente.

A série deu a devida importância para Vampira, dando a ela um arco pesado e importante. E quem teve também momentos complicados foi a Tempestade, já que perdeu seus poderes por um período e a série aproveita para mostrar sua luta contra a claustrofobia. Já o triângulo Jean, Scott e Madelyne foi mal desenvolvido. A Rainha dos Duendes teve um único episódio de desdobramento, tudo explicado de maneira superficial, o mesmo acontece com a investigação do vilão Bastion, que foi bastante corrida.

XMen97 não é perfeito, mas me agradou bastante, a ponto de querer ver uns episódios atrás do outro e lamentar ter apenas 10 episódios. A série mostrou com primor que os discípulos de Xavier sempre tiveram um grande espaço na Marvel e que deveriam ser mais aproveitados, seja em animação ou no cinema. 

Michele Lima

2 thoughts on “X-Men ’97 [Crítica]

  • 26 de maio de 2024 em 12:14
    Permalink

    Oi Mi! Eu vi o Evolution, as assim como você, o clássico sempre foi meu favorito. Lendo seus comentários bateu aquela vontade de conferir esse aqui e também concordo que Magneto sempre teve muita razão. Bjos!!
    Moonlight Books

    Resposta
  • 28 de maio de 2024 em 10:06
    Permalink

    Parece ser uma produção marcante e incrível. Quero muito assistir esse filme. Deve provocar altas boas nostalgias.

    Belas flores!

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!

    Jovem Jornalista
    Instagram

    Até mais, Emerson Garcia

    Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Dorama: Uma Família Inusitada Crítica: A Esposa do meu marido
Dorama: Uma Família Inusitada Crítica: A Esposa do meu marido