O poder e a lei – Segunda Temporada [Crítica]

A segunda temporada de O poder e a lei da Netflix estreou em duas etapas, algo que já é comum na plataforma para atrair o público por mais tempo na série, o que para mim não é bem uma boa ideia, mas quem sou para Netflix dar ouvidos….

Mickey Haller (Manuel Garcia-Rulfo) está de volta e agora com um novo mistério que na primeira parte se tornou bem intrigante, na segunda nem tanto, mas se sustenta pelos dramas de tribunais e não sei vocês, mas eu ando bem carente de séries assim. 

Dessa vez o advogado se envolve com Lisa Trammell (a sempre incrível Lana Parrilla), uma chefe de cozinha acusada de assassinar um empresário do ramo de construções. Mickey antes da acusação estava envolvido romanticamente com a personagem, mas depois teve que se afastar para ficar apenas como advogado dela. Antes disso, ainda teve um pequeno trecho sobre um caso passado que finalmente teve resolução de uma maneira que realmente surpreendente, deixando o protagonista em um dilema ético bem interessante. E era isso que eu esperava do caso principal, mas não foi bem assim. 

Comparada a primeira temporada, a segunda me pareceu bem mais fraca, o roteiro acerta em nos deixar o tempo todo na dúvida se Lisa Trammell era culpa ou inocente, mas a condução do caso foi rasa demais para uma série investigativa. Ter outro empresário envolvido com crimes, com o podcast True Crime, tudo muito facilitado, superficial e pior de tudo é que a chave do quebra-cabeça do crime cai praticamente de paraquedas nas mãos do protagonista. 

Maggie (Neve Campbell) tem uma participação menor e realmente a personagem não cabe mais na série, já que o casamento com Mickey não funciona mais. E aqui vale destacar uma cena com Manuel Garcia-Rulfo e Neve Campbell em que o ator tenta chorar e falha miseravelmente. Por outro lado, temos um destaque maior para Lorna (Becki Newton) que é uma personagem bem simpática e Izzy (Jazz Raycole) que sempre agrada também. Já Cisco (Angus Sampson) quando está com Lorna é ótimo, investigando também, mas teve um plot no começo bem aleatório. 

Em suma, acredito que O poder e a lei nunca teve a pretensão de ser tão intenso quanto os livros de Michael Connelly e me agrada principalmente pela minha carência de séries do gênero no mercado. Tendo uma terceira temporada eu vou assistir com certeza, a série não é das piores, tem seus méritos, me envolve em várias cenas e me deixa presa na curiosidade, mas diante do que vi da segunda, acho melhor alinhar minhas expectativas nas resoluções do caso. 

Michele Lima

One thought on “O poder e a lei – Segunda Temporada [Crítica]

  • 20 de agosto de 2023 em 21:13
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    Eu achei no mesmo nível da 1° temporada, é uma série legal para assistir.

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