FUBAR [Crítica da série]

FUBAR é meu novo “guilty pleasure”! É ruim, mas gostei! É aquele típico roteiro de comédia e ação que a gente precisa embarcar mesmo com inúmeras incoerências para poder se divertir!

Arnold Schwarzenegger é Luke Brunner, um agente secreto da CIA que quer muito se aposentar e reconquistar a ex-mulher que pediu o divórcio porque ele trabalha muito. Claro, ela e ninguém da família sabe o que ele verdadeiramente faz. Mesmo sem querer Luke aceita a última missão: resgatar uma agente secreta que está em perigo nas terras do psicopata terrorista Boro Polonia (Gabriel Luna). O pai do vilão foi morto por Luke há muitos anos e por isso o protagonista pagou os estudos dele, sem saber que ele assumiria os negócios do pai quando adulto. 

Quando chega disfarçado no resgate, Luke descobre que a agente que está em perigo é sua filha Emma (Monica Barbaro, Top Gun: Maverick). Os dois ficam igualmente surpreendidos e chateados com as mentiras. Enquanto Emma não consegue perdoar a ausência do pai e seu lado controlador, Luke é extremamente protetor e não quer a filha trabalhando na CIA.  Durante os oitos episódios da série, vamos acompanhar os dois tendo que se entender para completarem a sua missão. 

Se por um lado a comédia me agradou, eu realmente sentia falta de Schwarzenegger no gênero, por outro as cenas de ação são pífias, sem coerência, inverossímeis, com efeitos especiais bem medíocres. E claro, não são cenas para se levarem a sério, mas ainda acho que poderiam ter ao menos se esforçado um pouco mais! Já os dramas familiares me pareceram bem mais interessantes, com Emma cheia de traumas e Luke cheio de remorso, com direito a ótimas cenas de terapia. Os dois se parecem bastante, mas Emma consegue ser bem intragável algumas vezes, chata demais!


Outra personagem um pouco chata é Roo (Fortune Feimster). A agente claramente vê em Luke uma figura mais paterna e implica bastante com Emma. Ao contrário de Aldon (Travis Van Winkle) que tem uma queda de penhasco pela filha do chefe! E ainda temos Barry (Milan Carter) que é um ótimo personagem, fiel escudeiro de Luke e um tanto medroso! A família Brunner também tem seu destaque, Tally (Fabiana Udenio) está namorando para o desespero do protagonista que é seu ex-marido. E os dois formam um casal bem simpático. Ao contrário de Emma e o namorado Carter (Jay Baruchel), entediantes. E ainda temos a adição da misteriosa Tina (Aparna Brielle).

Em suma, FUBAR é uma série despretensiosa, com problemas nas cenas de ação, mas que agrada com episódios com bons ganchos, bom elenco e dramas familiares que realmente são interessantes. Por conta do final espero que tenha segunda temporada!

Michele Lima

One thought on “FUBAR [Crítica da série]

  • 15 de junho de 2023 em 10:28
    Permalink

    Parece ser um bom entretenimento. Quero muito assistir!

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

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