Sweet Tooth – Segunda Temporada [Crítica]

A primeira temporada de Sweet Tooth foi um sucesso na Netflix! A série baseada nos quadrinhos de Jeff Lemire nos traz a encantadora história de Gus, chamado depois de Bico Doce, já que adora um docinho. O garoto é o primeiro híbrido (humano/cervo) que nasceu ao mesmo tempo que a humanidade foi quase extinta por uma doença chamada Flagelo. 

No mundo apocalíptico, Gus (Christian Convery) e todas as crianças híbridas correm perigo porque são culpadas pelo Flagelo e ainda se faz experimentos com elas para descobrirem a cura. 

Na segunda temporada temos Gus preso no zoológico de Aimee (Dania Ramirez) que resgatava híbridos e cuidava como filhos, mas o local foi invadido pelo General Abbot (Neil Sandilands) que também mantém como refém o Dr. Singh (Adeel Akhtar) e sua esposa Rani (Aliza Vellani). 

Nessa temporada temos mais camadas complexas de Dr. Singh, cada vez mais desesperado para achar a cura, salvar sua esposa que tem o Flagelo e como consequência salvar a humanidade. O médico mata os híbridos para dar mais tempo de vida à esposa e Rani está no seu limite com a situação. Até porque de fato o Dr. Singh tem seus momentos de cientista egocêntrico. Enquanto isso, Gus faz amizade com as crianças do zoológico tentando dar esperança para todas, confiando que Jepperd (Nonso Anozie) voltará para ajudá-lo Assim como a híbrida Wendy (Naledi Murray) acredita que Aimee também não os abandonará. Aliás, é difícil não associar Wendy e os garotos perdidos de Peter Pan


Realmente Jepperd e Aimee se unem em prol das crianças, mas não sem alguns problemas entre os dois, já que Grandão trabalhava para “Os últimos homens” e raptava crianças híbridas. Também temos a jornada de Ursa (Stefania LaVie Owen) que tem contato com a mãe do Gus e encontra uma fita para entregar para o menino, algo que ela tentará fazer a qualquer custo.

A segunda temporada de Sweet Tooth aprofunda mais Jepperd e Dr Singh, Rani ainda tenta ajudar Johnny (Marlon Williams), irmão do general Abbot e a influência dela sobre ele é bem positiva. Também conhecemos mais o universo criado por Lemire com outros grupos de humanos poderosos que Abbot quer fazer aliança. Assim, conhecemos também Helen Zhang (Rosalind Chao) que parece ser tão fria quanto o general.

Sweet Tooth continua dinâmico, nada cansativo e segue nos entregando momentos bem tocantes, cenas que realmente emocionam. E vale ressaltar também as atuações excelentes de todo o elenco e um grupo de crianças híbridas que aquecem corações. 

Michele Lima

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Dorama: Uma Família Inusitada Crítica: A Esposa do meu marido
Dorama: Uma Família Inusitada Crítica: A Esposa do meu marido