Top Gun: Maverick [Crítica do Filme]

Top Gun é um clássico dos anos 80 que só agora, 36 anos depois, tem sua continuação. E não decepciona os fãs do Tom Cruise, sendo uma verdadeira homenagem ao primeiro filme.

De certo modo Maverick é um homem que parece parado no tempo (Tom Cruise fisicamente também), obviamente é atualizado nas tecnologias e por isso segue como um grande piloto da marinha. Mas não evoluiu, não mudou de patente e sua vida segue estacionada. No entanto, com os drones sua função fica obsoleta, até que Tom (Val Kilmer), “Iceman”, o coloca de volta na unidade Top Gun para ajudar os novos pilotos em uma missão quase suicida.

Assim como no primeiro filme, a premissa é simples. Não existe aqui um grande vilão e ao contrário do anterior, nem mesmo um antagonista. O grande conflito do filme é a relação complicada de Maverick com Rooster (Miles Teller), filho do seu amigo falecido Goose e ao contrário do que possa parecer, o problema entre eles não é exatamente a tragédia do passado.


O longa é carregado de nostalgia, absolutamente em tudo. Os novos personagens emulam os anteriores e com pequenas diferenças repetem os mesmo arquétipos. Rooster está para Maverick, vem como Hangman (Glen Powell)  está para Iceman. E no lugar de Charlie (Kelly McGillis)  temos Penny (Jennifer Connelly), como dona do bar local, interesse amoroso de Maverick. E o protagonista segue o mesmo, só esperava uma possível passagem de bastão para a nova geração, mas é como se o roteiro dissesse: “Tom Cruise pode ter 59  anos, mas ele ainda é o grande herói da história”. E com isso, os novos personagens não possuem o mesmo brilho dos anteriores, mas ao menos ,possuem carisma o suficiente para agradar.

Em relação à ação, tudo é satisfatório, com cenas de tensão no ar, criando excelentes sequências de ação. Adrenalina e drama não faltam e ainda tem takes que lembram bastante o filme de 86.  Destaque para a cena de Tom Cruise e Val Kilmer, ótima, o supra sumo da nostalgia. A trilha sonora também não tem o mesmo impacto, mas é agradável.


Enfim, Top Gun: Maverick entrega uma trama previsível, cheia de obviamente, mas um excelente entretenimento para quem gosta de filme de ação. Não é um longa que ousa ou que se propõe ir além do seu primeiro, mas entrega tudo que propõe de maneira bem produzida.

Trailer

 

FICHA TÉCNICA

Título: Top Gun: Maverick
Direção: Joseph Kosinski
Data de lançamento no Brasil: 26 de maio de 2022
Paramount Pictures Brasil

Michele Lima

One thought on “Top Gun: Maverick [Crítica do Filme]

  • 25 de maio de 2022 em 11:37
    Permalink

    Uma bela homenagem. Assisti o trailer no cinema e me interessei bastante.

    Boa semana!

    O JOVEM JORNALISTA está de volta com muitos posts e novidades! Não deixe de conferir!

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    Até mais, Emerson Garcia

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