King’s Man: A Origem [Crítica do Filme]
Depois de ser adiado por conta da Pandemia, King’s Man: A Origem finalmente chega ao cinema mostrando a origem da agência de espionagem. Quem não assistiu aos outros filmes da franquia poderá assistir este em o menor problema, mas quem já assistiu vai perceber que o longa está longe de ter o mesmo impacto que os anteriores.
A história nos remete a primeira guerra mundial com Orlando (Ralph Fiennes) tentando evitá-la, mas falhando miseravelmente. Pior, o protagonista é um figura que prefere a paz, mas tem um filho que quer ir pra guerra a todo custo, justamente o oposto do pai. E não dá para ter muita empatia por Conrad (Harris Dickinson) por conta de um orgulho imbecil de querer provar alguma coisa na guerra, claramente o personagem não tem a mínima noção dos horrores de uma batalha e ignora os conselhos do pai.
E na trama da guerra estão envolvidos o Rei George V, da Inglaterra, o Kaiser Wilhelm II, da Alemanha, e o Czar Nicolau II, da Rússia, todos interpretados por Tom Hollander. Os três líderes são como peças no xadrez, de alguma forma manipulados, exceto o Rei George que tem a ajuda de Orlando. E claro, o chefe disso tudo fica oculto até o final, onde temos uma surpresa sobre sua identidade (ou não para os mais sagazes).
Na tentativa de evitar a guerra e que o filho vá para a batalha, vamos entender o que leva Orlando a ter uma agência de espionagem com a ajuda de uma rica rede de informações contando com a ajuda dos empregados das casas da Inglaterra.
E apesar de não ser um filme inesquecível é preciso destacar pontos positivos na trama como as cenas de luta e excelentemente coreografadas com Grigori Rasputin (Rhys Ifans), um personagem intragável e sempre ilustre presença de Daniel Brühl que merecia mais, ele sempre merece mais.
King’s Man: A Origem tem uma trama que nos prende, boas cenas de ação, mas é mediano. Agrada, mas não deixa marcas.
Trailer
FICHA TÉCNICA
Título: King’s Man: A Origem
Título Original: The King’s Man
Direção: Matthew Vaughn
Data de lançamento: 6 de janeiro de 2021
20th Century Studios
Michele Lima
Oi Mi! Os outros dois eu gostei muito e ia ver esse por ser fã da franquia, mas seus comentários me deixaram um pouco desanimada. Não vou gastar no cinema não, vou esperar entrar em algum serviço de streaming. Bjos!! Cida
Moonlight Books