All Of Us Are Dead [Crítica] 

Um vírus mortal toma conta de uma escola. Encurralados, os alunos juntam forças para tentar sobreviver. 

Antes do terror chegar na escola Hyogan, All of us are dead mostra a história de um cientista que cansado de ver o seu filho sofrer bullying, busca criar um vírus para transformar o medo em força! Depois de suas experiências com gatos e ratos, ele aplica o vírus no filho na tentativa de torná-lo um predador e não mais sentir medo. O pai entra no hospital para vê-lo depois de um ataque, Lee Byeong-Chan sabe porquê seu filho sobreviveu a uma queda que deveria tê-lo matado, mas ao se deparar com a reação do vírus tomando conta do seu filho ele só tem uma saída: matá-lo ou fugir! Acho que é um pouco óbvio o desfecho do primeiro episódio.

Sem muito brilhantismo e com um enredo que você encontra em qualquer produção de filme B de zumbi, All of us are dead (baseada no webtoon de sucesso chamado Now at Our School) é só mais uma série com zumbis correndo, se contorcendo e fazendo estalos com os seus ossos, um barulho muito irritante por sinal, mas que parece fazer parte da cartilha dos produtores sul-coreanos amantes deste gênero.


O elenco é formado por Yoon Chan-Yeong (Everything and Nothing), Park Ji-Hu (House of Hummingbird), Cho Yi-Hyun (Metamorphosis), Lomon (Bleak Night) , Yoo In-Soo (School 2017), entre outros. As atuações são regulares e a completa falta de carisma dos personagens faz com o que os episódios de 1 hora sejam uma verdadeira tortura, além de cansativo e extenso demais. Para uma baixa produção a série abusa dos pequenos dramas e conflitos pessoais de cada personagem, fazendo a experiência ser cansativa. Tentando quebrar o ritmo do terror, a direção coloca pequenas doses de humor encontradas nas situações vividas por alguns personagens, o que deixa a cena completamente sem sentido. 

Entretanto, se você curte zumbis assim como eu e frequentou a Escola George A. Romero (um consagrado diretor e realizador de filmes de zumbis) pode ser que você dê uma chance a essa série que apesar das inúmeras falhas, tem o seu lado positivo com uma belíssima maquiagem e uma ambientação agradável aos olhos à primeira vista.

Sobreviva aos 12 episódios e se você conseguir nos conte como foi a experiência!

Everton

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Dorama: Uma Família Inusitada Crítica: A Esposa do meu marido
Dorama: Uma Família Inusitada Crítica: A Esposa do meu marido