A Jornada de Vivo [Crítica do Filme]

Um jupará, japurá, jurupará ou ainda macaco-da-meia-noite, é o protagonista da animação! Se na floresta é mais arredio e agressivo, no longa Vivo (Lin-Manuel Miranda) é bem mais fofinho, embora sua relação com Gabi (Ynairaly Simo) não tenha sido fácil no início.
Vivo chega em Havana muito novo, mas Andrés (músico cubano Juan de Marcos González) o acolhe e vivem juntos em uma linda amizade e companheirismo. Os dois ganham a vida com música e embora Vivo não fale se comunica musicalmente muito bem! Um dia, Andrés recebe uma carta de uma velha amiga, Marta Sandoval (Gloria Estefan), que ficou bastante famosa nos Estados Unidos, pedindo para Andrés comparecer no último show dela. Todos os habitantes da região se empolgam e fazem uma vaquinha para a viagem de Andrés que até escreve uma canção para sua antiga parceira, amor e sua vida. No entanto, ele morre e deixa Vivo sozinho. Toda a cena do velório é muito triste e sabemos que os animais de estimação também sentem o falecimento de seus donos. É neste ponto que aparece Gabi, filha do sobrinho de Andrés que está na cidade para o velório, junto com sua mãe. Ao contrário do tio-avô, ela aparenta ter péssimos talentos musicais, mas se esforça bastante. Tentando entregar a canção para Marta, Vivo embarca para a Flórida escondido e lá vive uma enorme aventura com Gabi.
Gabi fica imensamente feliz em ajudar Vivo, ela é uma garota solitária, sem amigos, porque ninguém entende a sua batida e percebemos que ela é boa à sua maneira. E no meio do caminho ainda encontramos a Tropa das Bolachas do Mar, um grupo de meninas que Gabi foge desesperadamente. Também conhecemos alguns animais dispostos a ajudar, outros nem tanto, afinal, a lei da natureza é mais forte. Tudo isso em meio a muita música! Devo dizer que me incomoda bastante o excesso musical, mas isso é uma particularidade minha em filmes de animação. No entanto, tanto em inglês como em português o ritmo das canções são excelentes e combinam bem com os momentos do roteiro.

A Jornada de Vivo é uma daquelas aventuras infantis que por vezes agrada bastante os adultos com piadas bem certeiras. Gabi e Vivo fazem uma dupla bem diferente, cheia de carisma, os dois passam pelo processo de luto, ainda que em estágios diferentes e quando menos se espera entram em total conexão. É uma animação colorida, divertida, meiga e ainda mostra de maneira sensível sentimentos sobre o luto e a necessidade de seguir adiante. Não fará você chorar, mas entrega um bom filme.
Trailer

FICHA TÉCNICA

Título: A jornada de Vivo
Título: Vivo
Direção: Kirk DeMicco e Brandon Jeffords
Data de lançamento no Brasil: 6 de agosto de 2021
Netflix


Michele Lima

3 thoughts on “A Jornada de Vivo [Crítica do Filme]

  • 7 de agosto de 2021 em 01:10
    Permalink

    Oi Mi,
    Faz tem que não leio um post sobre filme, série ou animação. Eu vi a chamada desse filme na Netflix, mas como pensei que era um filme extremamente para crianças, não tinha me interessado em ver ele. Agora lendo o seu post fiquei tocada e doida pra ler. Eu assisti A vida é uma festa, e fiquei emocionada com a animação. espero que esse filme seja parecido.

    Beijoss, Enjoy Books
    https://www.blogenjoybooks.com.br/

    Resposta
  • 11 de agosto de 2021 em 19:00
    Permalink

    Quero muito ver essa animação. Gostei da estória. Parece ser bem emocionante e com muitos ensinamentos.

    Boa semana!

    O blog está em Hiatus de Inverno entre 02 de agosto e 02 de setembro, mas comentaremos nos blogs amigos nesse período.

    Jovem Jornalista
    Instagram

    Até mais, Emerson Garcia

    Resposta

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