The Witcher [Resenha da série]

The Witcher é uma série original Netflix que estreou mundialmente no serviço de streaming no dia 20 de Dezembro de 2019, baseada na série de livros do escritor polonês Andrzej Sapkowski. Além dos livros e da série, The Witcher também existe no mundo dos videogames. Portanto, a senhora Netflix já sabia lá em 2017 quando anunciou a produção do seriado, que teria um público bem ansioso para ver o resultado final.

Eu não pretendia assistir a série, mesmo tendo no elenco o Henry Cavill como o protagonista, mas quando vi algumas opiniões divididas de diversos críticos sobre o seriado e ao mesmo tempo o público tão eufórico com ela, tive que conferir The Witcher com os meus próprios olhos.

O primeiro episódio já começa com a destruição de uma das cidades mais importante. E com isso a única sobrevivente da realeza da cidade de Cintra, Ciri (Freya Allan), tem como missão dada pela sua avó encontrar Geralt de Rívia (Henry Cavill). Logo após mostrar como a cidade de Cintra foi destruída, o enredo volta ao passado e começa a mostrar como foi a jornada de Geralt até a cidade e os motivos que a levaram ao fim.

Geralt de Rívia é um bruxo que percorre de cidade em cidade, matando monstros ou fazendo favores para as pessoas em troca de dinheiro. Quando ele chega na cidade de Blaviken, Geralt em encontra um povo hostil e um mago que tenta se dar bem. Além de mostrar a jornada do bruxo, a trama também é mostra a jornada de Yennefer (Anya Chalotra) que é uma jovem com o corpo deformado e é considerada uma abominação por outras pessoas. Por isso, quando uma maga chega na casa dela, o pai de Yennefer não pensa duas vezes e a vende.

Isso tudo acontece nos dois primeiros episódios e confesso que os achei bem confusos, ficando perdida em algumas partes. No entanto, nos episódios seguintes a drama e suas sub tramas vão se encaixando e com isso fui entendendo melhor o enredo. Sem contar os personagens secundários que foram entrando aos poucos na série, como Jaskier (Joey Batey) que sem dúvida é aquele personagem de carisma que conquista logo de cara o público. E posso dizer que ele é o principal responsável pelo alívio cômico da trama.

Apesar do carisma de Jaskier, a minha personagem favorita da série é sem dúvidas a Yennefer. Acho que a atriz Anya foi sensacional em sua atuação, a meu ver ela se encaixou perfeitamente na pele da personagem, soube explorar bem o lado ruim de Yennefer juntamente com o seu lado mais humano. Já meu segundo personagem favorito foi o bruxo Geralt de Rívia. Como não li os livros, pesquisei um pouco, li os comentários dos fãs dos livros, e descobri que tanto Anya como Henry conseguiram pegar a essência de seus personagens.

Dessa forma, temos uma série que apesar de não ter agradado tanto os críticos, conseguiu conquistar muita gente. De modo geral, The Witcher é uma série de fantasia misturada com sobrenatural muito boa, tem um cenário lindíssimo, os efeitos especiais são satisfatórios e as atuações muito boas, sem contar que a trama tem uma trilha sonora chiclete que não sai da cabeça.
E para finalizar, só quero que a segunda temporada, que já foi confirmada pela Netflix seja ainda melhor do que a primeira. E que até lá eu consiga ter lido os livros.
Nota: 4/5
Ariane de Freitas

4 thoughts on “The Witcher [Resenha da série]

  • 22 de janeiro de 2020 em 12:47
    Permalink

    Oi Ari!
    Ainda nao vi, confesso mas quero. Mesmo nao sendo prioridade, ainda sim parece muito boa. Gosto da premissa, mas fico com um pe atras com esse lance medieval. Darei uma chance assim que colocar outras series em dia.

    Abraços
    Emerson
    http://territoriogeeknerd.blogspot.com/

    Resposta
  • 22 de janeiro de 2020 em 17:10
    Permalink

    Oi Ariane, não li e ainda não assisti a série, sua postagem sanou bastante várias dúvidas que tinha da série, espero conseguir assistir em breve!

    Beijos Mila

    Daily of Books Mila

    Resposta
  • 22 de janeiro de 2020 em 18:21
    Permalink

    Adicionei essa série para ver. Ela parece ser interessante.

    O blog está em Hiatus de verão, mas comentaremos nos blogs amigos nesse período.

    Jovem Jornalista
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    Até mais, Emerson Garcia

    Resposta

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