Shippados [Resenha da série]

Confesso, shippei Shippados!
Se tem uma coisa que não concordo com quem descreveu a série com Tatá Werneck (Rita) e Eduardo Sterblitch (Enzo) é dizer que é uma comédia romântica. Não tem nada de romântico em Shippados, tem comédia, tem amor, tem uma mãe sacana de uma filha desorientada que conhece um nerd que tem várias teorias sobre várias coisas e que se apaixonam da maneira menos previsível possível.
Rita e Enzo estão tentando se ajustar aos seus novos sentimentos e comportamentos enquanto tentam descobrir quem é o pai de Rita, já que a mãe dela (Yara de Novaes) nunca revelou a verdade sobre o pai, e por isso as duas têm um relacionamento bem agitado, cheio de mágoas, atitudes raivosas e algumas traições. Os dois têm em comum os amigos Brita (Clarice Falcão) e Valdir (Luis Lobianco), que são naturistas, moram com Enzo e passam o tempo todo pelados e ficar vendo bunda branca o tempo todo não é agradável, mas é bem engraçado, temos também Suzete (Julia Rabelo) e Hélio (Rafael Queiroga), ele é colega de serviço do Enzo e ela colega da Rita.
Esta turma animada parte para uma viagem até Maricá onde a mãe da Rita alega que o pai mora, mas tudo que ela quer é evitar que Rita encontre o pai.
Shippados é bem divertida, é garantia de muito boas gargalhadas, todos os atores estão muito bem, todos perfeitos em seu papel, fazendo com que os diálogos inteligente e interessantes de Fernanda Young e Alexandre Machado sejam mais valorizados ainda. É humor inteligente colocado nas mãos de atores prontos para a comédia, mas…
Às vezes é preciso um mas, não é agradável, mas é necessário. Tatá é ótima, mas às vezes eu precisava de legenda para entender o que ela falava, porque ela usa a boca feito uma metralhadora e dispara palavras mil de uma vez só sem colocar nem vírgula nem ponto. Não estraga a série, porém eu perdi algumas palavras porque dava preguiça de ficar voltando, até tentei colocar legenda, mas não ficou legal porque a legenda colocava antes dos diálogos o nome dos personagens e estava atrasada.
Eduardo Sterblitch está completamente à vontade no papel e faz caras e bocas divertidíssimas. Juntos, eles conseguiram chegar em cenas de fortes emoções, bem distantes da comédia.
Em alguns momentos eu achei Rita chata, depois achei Enzo doido, mas no final eles são só surtados, igual a todo mundo! 
Podem shippar à vontade, mas não esperem que a GloboPlay seja inteligente como a Netflix, ainda faltam os botões de pular abertura e resumo!
Marise Ferreira

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