Até o Último Samurai é uma série disponível na Netflix, baseada no mangá de Shogo Imamura. E não é à toa que está fazendo sucesso. É realmente uma produção com muita ação e lutas extremamente bem coreografadas.
Quando li a sinopse pensei que veria uma competição entre lutadores no estilo torneio de artes marciais, mas fiquei surpreendida com uma disputa muito mais violenta do que eu imaginava. Na trama acompanhamos Shujiro Saga, interpretado por Junichi Okada, um homem traumatizado desde a última guerra, quando viu companheiros e inimigos sendo exterminados sem piedade por canhões. Estamos na era Meiji e os samurais precisam lidar com a modernidade, um mundo onde a espada não tem mais tanta serventia. Ainda assim, existe um grupo de poderosos com a intenção de acabar com os últimos samurais. Daí nasce a ideia perversa de uni-los em um torneio mortal.
Cada samurai tem um motivo para participar do torneio que vale muito dinheiro, e Saga está lá para ajudar sua família e seu vilarejo, que sofre com a cólera. O mesmo acontece com Futaba (Yumia Fujisaki), a única criança da competição que recebe de imediato a proteção do protagonista. Nenhum competidor pode abandonar o torneio ou será fuzilado. Os participantes precisam chegar até Tóquio com a identificação de outros competidores mortos pelo caminho. Futaba e Saga se unem ao misterioso Kyojin Tsuge (Masahiro Higashide), com a intenção de sobreviver à medida que investigam os organizadores do torneio.
O roteiro desenvolve uma boa trama de conspiração em que vamos entendendo aos poucos quem são os responsáveis e quais são seus objetivos. Em seis episódios, que compõem a parte um da série, também nos deparamos com muitas cenas de luta e bastante sangue. A violência está presente, mas tudo é bem explicado, sem excessos gratuitos. A direção é um grande destaque, porque as lutas de espada são muito bem planejadas e chamam atenção pela intensidade. Também conhecemos o passado de cada personagem, mas principalmente o do protagonista Saga.
Até o Último Samurai é um drama histórico muito bem produzido que mescla conspirações políticas com lutas, trabalhando questões como honra e sobrevivência, entre a tradição e o moderno. Tem um ritmo acelerado, mas infelizmente ainda não apresenta uma conclusão. Teremos que esperar pela segunda parte.
Michele Lima
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Não tinha ouvido falar dessa série ainda. Parece ser muito boa.
Boa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia