Conversando com um Serial Killer: O Palhaço Assassino [Crítica]

“O serial killer John Wayne Gacy era um aspirante a político, amado empreiteiro local e palhaço de meio período que assassinou 33 jovens entre 1972 e 1976” 

A minissérie/documentário Conversando com um Serial Killer: O Palhaço Assassino chega a Netflix com 3 episódios, colocando as peças finais nesse quebra-cabeça mortal! Se Pennywise, de It: A Coisa é mera ficção, Pogo, o alter ego de John Wayne Gacy foi cruelmente real e macabro. 

John Wayne Gacy era querido na comunidade, sonhava em ser político e às vezes trabalhava como palhaço. Mas também era um serial killer, que assassinou 33 garotos entre 1972 e 1976. A maioria das vítimas foram encontradas enterradas na casa dele, nos subúrbios de Chicago. Infelizmente, cinquenta anos depois, muitas delas ainda não foram identificadas, mesmo com  a evolução tecnológica e análises de DNA. No entanto, depois de 60 horas de gravações inéditas de conversas entre Gacy e sua equipe de defesa, existe uma nova perspectiva sobre a mentalidade narcisista do assassino e podemos entender melhor como ele conseguiu passar tanto tempo impune. 

Aterrorizante e assustador são palavras que definem o documentário, assombrado define o meu estado após assisti-lo! Mais uma vez deixando explícito que as aparências enganam. Aqui mesmo no Brasil já tivemos casos hediondos que chocaram a todos, mas o que leva um ser humano a cometer atos tão horríveis e viver como se nada tivesse acontecido? É o que o documentário nos traz parar refletir nesta viagem pela mente de um dos maiores serial killers da história. Se você tiver a frieza de absorver cada detalhe vai ter sua própria conclusão sobre o caso e sombrio Gacy.

A produção é dirigida por Joe Berlinger, que já havia feito o documentário Conversando com Um Serial Killer: Ted Bundy, lançado no ano de 2019. Vale lembrar que o caso também ganhou um livro, Killer Clown Profile: Retrato de um Assassino (CLIQUE AQUI) pela DarkSide® Books

Everton

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