Arquivo 81 [Crítica da Série]

Arquivo 81 é mais um derivado de terror da Netflix, baseado em um podcast com o mesmo nome, criado por Dan Powell e Marc Sollinger

Dan Turner (Mamoudou Athie) é um arquivista que trabalha com restauração de fitas cassetes em um museu da imagem em Nova York. Um dia, Virgil Davenport (Martin Donovan), da empresa LMG, lhe oferece um emprego muito bem remunerado para restaurar uma série de fitas que sofreram graves danos em um incêndio em um prédio. 

Para isso, segundo Virgil, o material não pode ser transferido e Dan precisa ir até uma instalação isolada nas montanhas, sozinho e com pouco sinal para a tarefa. Naturalmente é tudo muito estranho e fica mais ainda quando o protagonista começa a ver as gravações de Melody Pendras (Dina Shihabi) e percebe que seu passado (sua família morreu em um incêndio também) pode estar relacionado com o caso e com uma conspiração ocultista.


Apesar do tema frágil que plana sobre a série não ser nenhuma novidade, o time de diretores faz de tudo para que o espectador fique preso e não entediado no decorrer dos episódios, explorando os detalhes e nos segurando ao máximo nos momentos mais importantes da trama que envolve um bom suspense, ocultismo e até mesmo viagem no tempo.

O tema parece ser o clichê preferido da Netflix, mas escrito e dirigido com qualidade deu muito certo. A série explora os personagens com reviravoltas, sustos e traumas passados e vemos duas narrativas muito bem apresentadas, sempre nos deixando com aquele efeito curioso e hipnotizante, mas que infelizmente só ocorre em momentos finais dos episódios, comum em muitas produções. No entanto, vale ressaltar o cuidado com a ambientação junto com uma trilha sonora de qualidade que garantiu que o horror sobrenatural ficasse com um gostinho de quero mais! Com o seu episódio final em aberto a série nos deixa à vontade para explorar o que pode acontecer no decorrer da história e particularmente desejo que a série tenha uma segunda temporada, já que teve uma audiência muito boa e promete prender o público um pouco mais. 


Para mim que sou amante de carteirinha de terror e viagem no tempo foi  um prato cheio, um bom mistério sempre é muito bem-vindo na minha lista, os diretores na nova geração do terror estão fazendo um bom trabalho com essas adaptações, é sempre bom dar uma chance.

Everton

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