A Cozinheira de Castamar [Crítica da Série]
Difícil falar de A cozinheira de Castamar (La Cocinera de Castamar) sem suspirar! Confesso que quando comecei a assistir não esperava ficar tão envolvida na história! Tem cara de novelão das seis e é maravilhosa!
Clara Belmonte (Michelle Jenner) chega a Castamar depois de acreditar que seu pai foi condenado à forca, a protagonista tem agorafobia e não consegue ficar em lugares abertos, a muito custo chega no novo emprego. Uma vez trabalhando como criada, ela chega sem querer a ficar no cargo de cozinheira e começa a mostrar toda a sua habilidade incrível com a comida! Ninguém resiste aos pratos de Clara, nem mesmo Dom Diego (Roberto Enríquez), o duque de Castamar! Aos poucos eles vão se envolvendo em um romance bem sensível, doce, daqueles em que um toque nas mãos diz mais do que cenas quentes de sexo! E tem bastante na série, já que mostra com clareza um pouco da nobreza (safada) da época.
No entanto, boa parte da trama é movimentada pela vingança de Dom Enrique (Hugo Silva) que finge ser amigo da família Castamar, mas na verdade odeia Diego a ponto de ter planejado sua morte, mas quem acaba morrendo é sua amada Alba, mulher de Diego. E por meio de flashbacks vamos entendendo o tamanho do ódio de Enrique e como ele vai conseguindo anular todos os aliados de Diego. Entretanto, a série é genial a ponto de ter uma ótima reviravolta sobre a morte de Alba.
Enrique também planeja casar Diego, agora viúvo, com uma mulher que esteja em suas mãos. Para isso ele conta com Amélia Castro (María Hervás), uma mulher muito sem personalidade que tem suas dívidas pagas pelo vilão e é manipulada para tentar ganhar o coração do protagonista, mas nem ela contava com o amor de Diego por Clara. Amélia tem menos camadas de profundidade que a diferenciam de Enrique porque claramente ela é mais tola do que parece ao mesmo tempo que se mostra por vezes bem mimada.
Várias histórias paralelas também movimentam a narrativa. A governanta Úrsula (Mónica López) que parece esconder algum segredo, o casal homoafetivo Alfredo (Jaime Zatarain) e Ignacio (Carlos Serrano-Clark), o irmão negro de Diego, Gabriel (Jean Cruz) que tem um plot importante na série e a marquesa, Sol Montijos (Marina Gatell), que começa com um papel aparentemente pequeno, mas de repente tem uma importância vital na série! Sem contar os outros criados que são figuras bem interessantes, como Rosália (Anna Cortés) e Elisa (Paula Usero) e também o rei Felipe V (Joan Carreras) que não parece nada comum e a trama do pai de Clara que movimenta a história até o fim.
A ambientação de A cozinheira de Castamar é excelente, o figurino é impecável e uma série que foca bastante na rotina dos criados da casa de um nobre. Tem um romance lindo, fotografia bonita e muito drama!
Olá, Michele.
Eu não conhecia essa série ainda mas já quero assistir. Pena que não assino mais a Netflix. A série parece ter tudo o que eu gosto e só pelas fotos já me encantei com o figurino. Vou anotar para assistir futuramente.
Prefácio
Oi, Mi! Tudo bom?
Eu não conhecia essa série, mas, apesar da ambientação em muito me agradar, não tem uma premissa que tenha me chamado tanto a atenção. Essa vibe de novela não funciona mais comigo, mesmo tendo gostado muito uma época :/
Beijos, Nizz.
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Já vou anotar no meu TVST aqui.
Boa semana!
O JOVEM JORNALISTA está de volta com muitos posts novos! Não deixe de conferir!
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Até mais, Emerson Garcia
Oi Mi,
Eu gostei bastante da série como um todo. Até leria o livro, porque é algo que super faz meu estilo, minha única ressalva é a química do casal, para mim, não rolou.
beeijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Eu amei, essa série! adoro dizer…a cozinheira de Castamar 😀