Vidas à deriva [Resenha do Filme]

Vidas à deriva é uma adaptação do livro homônimo escrito por Tami Oldham. O longa do diretor Baltasar Kormákur (Evereste) é estrelado pela atriz Shailene Woodley (A Culpa é das Estrelas) e Sam Claflin (Como eu era Antes de Você). 
Tami (Woodley) vive longe de casa há muitos anos, trabalha limpando embarcações e um dia conhece Richard Sharp (Claflin). Os dois acabam se envolvendo, criando um relacionamento forte e o casal passa a viver frequentemente em alto mar. E durante uma de suas viagens eles acabam atingidos por uma tempestade proporcionada por um furacão, fazendo com que o iate fique à deriva por 41 dias.
O longa vai mostrando o presente de Tami no barco tentando sobreviver ao sol, falta de comida, água, usando um sextante para tentar encontrar uma direção e cuidando do seu noivo gravemente ferido. Sua insistência em sobreviver é algo marcante, bem como sua personalidade forte retratada nos momentos da narrativa no passado, quando mostra como os dois protagonistas se conheceram. E apesar de começarmos o filme já sabendo que eles estão à deriva, não sabemos bem como tudo aconteceu, o que acaba sendo o momento clímax do longa.
Como o filme é baseado no livro da própria Tami, sabemos que ela irá sobreviver, mas ainda assim o longa consegue trabalhar bem na tensão que segue os dias em alto mar e nos convence do romance vivido pelos personagens. Além disso, a força da protagonista em tentar manter o noivo vivo acaba comovendo.
Vale ressaltar a parte técnica do longa que conseguiu mostrar bem o momento auge da tragédia em uma sequencia muito excelente e de arrepiar. A maquiagem também está excepcional e é visível que Shailene Woodley se preparou bastante para o papel.
Apesar de retratar um drama em alto mar, Vidas à deriva não é um longa que nos faça chorar desesperadamente, mas nos faz torcer bastante pela sobrevivência dos protagonistas. E quando tudo finalmente termina, fica claro que Tami Oldham é uma mulher incrível.
Trailer:

FICHA TÉCNICA
Título: Vidas à deriva
Título Original: Baltasar Kormákur
Diretor: Adrift
Data de lançamento: 9 de agosto de 2018.
Nota: 3,5/5

*conferimos o filme na cabine de imprensa
Michele Lima

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