Nunca Diga Seu Nome [Resenha do Filme]

Nos tempos em que as produções de terror para o cinema trazem efeitos surpreendentes e enredos instigantes, Nunca Diga Seu Nome (disponível até o momento na Netflix) se abasteceu no passado. Trazendo efeitos grotescos e nada convincentes, um elenco de protagonistas praticamente desconhecidos e com atuação também não convincente, o longa peca ainda mais ao não explorar o seu próprio enredo.
O filme se inicia com um personagem completamente conturbado protagonizando aquela cena clássica dos filmes de terror: portando uma arma, é protagonista de uma verdadeira chacina, assassinando sua própria família e vizinhos; partindo para o suicídio logo em seguida.
Apesar de clássica, essa cena foi o ápice do suspense. Toda a perturbação do assassino se dá pelo fato das suas vítimas terem espalhado “o nome”. 
Somos remetidos aos dias atuais. Um trio de jovens universitários; composto por Elliot (Douglas Smith), sua namorada Sasha (Cressida Bones) e seu melhor amigo John (Lucien Laviscount); acabam de se mudar para a mesma casa que ocorreu parte da chacina. Empolgados, típicos jovens de filmes de terror, não imaginam o quanto suas vidas iriam mudar quando um deles, Elliot, se depara com o nome Bye Bye Man rabiscado num compartimento de um criado-mudo que pertencia ao imóvel.
A partir daí, o trio passa a ser acometido por visões; sendo nítida uma perturbação psicológica dentre eles. É óbvio que tudo isso está relacionado com o “nome”. Qualquer pessoa que ler, falar em voz alta ou até mesmo pensar no nome Bye Bye Man passa a ser influenciada de forma assustadora por ele.
Bye Bye Man é uma criatura sobrenatural, que aparece acompanhada de um cachorro bizarro e medonho. No filme, sua origem, seu ideal, bem como a explicação para toda essa influência psíquica não é claramente exposta. Foi o auge da minha frustração: fiquei curiosa e não fui saciada com respostas para minhas perguntas.
Os sustos costumeiros do gênero aparecem, porém para os mais hábitos, são totalmente previsíveis. Minha experiência foi frustrante! E olha que aprecio muito as películas incoerentes do passado.
Ao pesquisar mais a respeito do filme, descobri que ele foi baseado numa lenda urbana, escrita por Robert Damon Schneck. Após a leitura da mesma, obtive as respostas que tanto queria com o filme. Acredito que a produção se esqueceu que nem todos poderiam conhecer tal lenda.
Dotado de falhas e perguntas sem respostas, Nunca Diga Seu Nome não conseguiu me agradar. 
Se mesmo após minha crítica sentir curiosidade em assistir, recomendo ler a lenda que o inspirou antes. Assim sua experiência poderá ser mais agradável.
Saiba mais sobre a lenda clicando AQUI E AQUI
Trailer:

FICHA TÉCNICA
Título: Nunca Diga Seu Nome
Título original: The Bye Bye Man
Direção: Stacy Title
Data de Lançamento: 09/02/2017 (Brasil) | 01/08/2017 Netflix
Bianca Gonçalves (também autora do Pausa para Pitacos)

14 thoughts on “Nunca Diga Seu Nome [Resenha do Filme]

  • 15 de outubro de 2017 em 17:34
    Permalink

    Oi Bianca, tudo bem?
    Não sou a maior fã de filmes de terror, vejo esporadicamente apenas.
    Por isso, esse título não me chamou muito a atenção, ainda mais com as críticas.
    Beijos,

    Priih
    Infinitas Vidas

    Resposta
  • 15 de outubro de 2017 em 18:07
    Permalink

    Olá! Tudo bem?
    As vezes o tempo tão curto do filme fez com que não conseguissem colocar esses detalhes da lenda urbana, mas eu assistiria sim rsrs
    Obrigada pelo cometário lá no meu blog.
    Volte sempre!

    Miiisto Quente

    Resposta
  • 15 de outubro de 2017 em 20:17
    Permalink

    Oi
    pena que o filme não agradou, não gosto de filmes desse estilo por isso não vou assistir, mas fiquei curiosa em ler sobre a lenda, gostei da sinceridade.

    momentocrivelli.blogspot.com.br

    Resposta
  • 15 de outubro de 2017 em 21:42
    Permalink

    Oi Bianca,
    Ah, tava pensando em assistir esse filme ontem!
    To morrendo de rir com o gif do cara com o cachorro e sempre jovens perturbando esses espíritos mds…E nossa, nem eu conhecia sobre essa lenda tb. Povo doido.

    tenha uma ótima semana
    Nana – Canto Cultzíneo

    Resposta
  • 16 de outubro de 2017 em 00:27
    Permalink

    Oi Bianca, tudo bom?
    Existe filme tosco que vale a pena e aparentemente esse não é um deles :v
    Odeio quando o terror peca e não consegue convencer nem na tosquice; valha-me, apresente alguma coisa que salve, por favor!
    Vou passar longe UHASUHASUHASUHASUH

    Beijos,
    Denise Flaibam.
    http://www.queriaestarlendo.com.br

    Resposta
  • 16 de outubro de 2017 em 11:38
    Permalink

    Bianca, não conhecia esse filme, mas me pareceu muito fraquinho. Esse eu passo. 🙁

    Beijo!
    Cores do Vício

    Resposta
  • 16 de outubro de 2017 em 13:41
    Permalink

    Olá Bianca!

    Eu acho que achei a mesma coisa do filme, mas terei de assistir de novo porque dormi durante o longa kkk

    Grande abraço!
    http://www.cafeidilico.com

    Resposta
  • 17 de outubro de 2017 em 13:45
    Permalink

    Oi Bianca,
    Então pela sua crítica não fiquei nem um pouco afim de ver o filme,porque simplesmente faltou eles contarem a história direito pelo que eu entendi, e se é para ficar dando pulo no sofá coloco um rock e um fone de ouvido eles gritando com certeza farão o mesmo efeito.
    Beijos
    Raquel Machado
    Leitura Kriativa
    http://leiturakriativa.blogspot.com.br/

    Resposta
  • 4 de setembro de 2018 em 15:23
    Permalink

    Gostou? Recebeu muitas criticas, pessoalmente eu acho que é um filme que nos prende. Realmente é muito interessante, depois de vê-la você ficara com algo de medo, poderão sentir que alguém os segue ou que algo vai aparecer. Tem uma boa trama, leve bom ritmo ao inicio e as atuações seguem com o seu objetivo de transmitir medo. Eu considero um dos melhores filmes de terror, você vai vê-lo novamente? É uma boa opção para uma tarde de filmes.

    Resposta
  • 11 de setembro de 2018 em 02:59
    Permalink

    Este comentário foi removido pelo autor.

    Resposta

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