Dominação [Resenha do Filme]

Conferimos a Cabine de Imprensa de Dominação.

Quando histórias que gostamos trazem “algo de novo”, é sempre um deleite. Principalmente se esse “algo” é desses que você nunca imaginou ou achou que fosse possível. Muitas vezes, todo o desenrolar da trama vai depender intrinsecamente desse novo elemento. O problema é que talvez nem tudo saia como planejado, ou o amarrar dos fatos não seja feito como gostaríamos que fosse. Existe ainda a possibilidade de que a história tome caminhos que na verdade irão complicar a compreensão, ou facilitar em demasia, deixando-a um tanto vazia. E é exatamente isso o que acontece em Dominação

Cameron (David Mazouz) é um pré-adolescente que está enfrentando a separação dos pais e tentando manter-se longe de um pai violento e alcoólatra. Lindsey (Carice Von Houten) tenta manter o bom humor e faz o que pode para ter o filho afastado do pai. Numa noite, ao ouvir barulhos na cozinha, Cameron se deparará com as forças do mal e a possessão será inevitável. Será nesse momento então que o Dr. Ember (Aaron Eckhart) entrará na história.

Ember é um cientista com paraplegia que consegue se infiltrar na mente de pessoas possuídas e convencê-las de que nem tudo é como parece, que a “realidade! é bem diferente do que aparenta ser. Nos termos de Dominação, a possessão é um estado psíquico em que o demônio só consegue se manter preso ao corpo de um possuído porque o mantém preso a uma realidade onde tudo é aprazível e problemas não existem. 
Se você espera ir ao cinema para levar muitos sustos e morrer de medo, esqueça. Não há momentos assustadores e tampouco sustos surpresas. O “terror” que você encontrará aqui é altamente previsível e esperado. Não há dúvidas de que você irá torcer para que Dr. Ember consiga livrar Cameron do mal que o aflige, mas será unicamente isso. E na verdade o mistério maior gira em torno do que aconteceu com Ember e como ele foi parar numa cadeira de rodas. E, especialmente, porque ele persegue um demônio (?) chamado Maggie.

Brad Peyton, diretor de Terremoto: A Falha de San Andreas, até consegue reunir um time com um certo talento, mas não consegue dar vida necessária ao plot. E não amarra e nem dá os nós que fariam de Dominação um filme mais interessante e instigante. No fim das contas, esse é um daqueles títulos que tem tudo para ser diferente de outros do mesmo gênero, mas que acaba sendo igual por falta de ousadia ou até mesmo competência. 
Trailer:
FICHA TÉCNICA
Título: Dominação
Título Original: Incarnate
Diretor: Brad Peyton
Data do lançamento no Brasil: 05 de janeiro de 2017
PlayArte Pictures

1.5/5.0


Cristiano Santos

18 thoughts on “Dominação [Resenha do Filme]

  • 4 de janeiro de 2017 em 20:27
    Permalink

    Não é o tipo de filme que assisto porque não gosto de filmes de terror, mesmo que nesse caso não há sustos ou medão.
    Passo longe de produções assim, principalmente de espíritos, mesmo que seja com o Aaron Eckheart, que adoro..
    Sou a maior Maria Pesadelo, hahaha.

    Beijoooos

    http://www.casosacasoselivros.com
    http://www.livrosdateca.com

    Resposta
    • 9 de janeiro de 2017 em 23:25
      Permalink

      Hehehehehehe, Maria Pesadelo foi bom 🙂
      Adorei, Teca! Brigado e bjo grande pra ti!

      Resposta
  • 4 de janeiro de 2017 em 22:09
    Permalink

    Oi
    legal que achou o filme interessante, eu não assistiria ele, pois não é um gênero que eu goste, mesmo esse não dando tantos sustos.

    momentocrivelli.blogspot.com

    Resposta
    • 9 de janeiro de 2017 em 23:26
      Permalink

      Hehehe, tá certo, Denise.
      Brigado!

      Resposta
    • 9 de janeiro de 2017 em 23:26
      Permalink

      Pois é, Lia. Até tinha uma ideia pra não ser mais do mesmo, mas enfim…

      Resposta
  • 4 de janeiro de 2017 em 22:10
    Permalink

    Oi Cristiano, tudo bem?

    Confesso que estava esperando algo bem assustador e não pretendia assistir o filme, pois simplesmente não faz o meu estilo. Saber que é bem previsível já me deixa animada (sim, gosto de filmes previsíveis). Acho que vou gostar!

    Beijos,

    Gnoma Leitora

    Resposta
    • 9 de janeiro de 2017 em 23:27
      Permalink

      Hehehe, acho que você é a primeira pessoa que conheço que gosta de filmes previsíveis!
      Se assistir, volte e me diga o que achou 😉
      bjo

      Resposta
    • 9 de janeiro de 2017 em 23:29
      Permalink

      Hehehehehe, tá certo, Monique. CValeu pelo comentário, anyway 😉

      Resposta
  • 5 de janeiro de 2017 em 03:44
    Permalink

    oi, oi.

    MENINA, já são mais de meia noite por aqui, to sozinho NA COZINHA e o filme começa onde? PQP, que medo que bateu aqui.

    a história parece ser interessante, mas pra quem curte o gênero. sou mó cagão pra isso. 😀

    bjs!

    Não me venha com desculpas

    Resposta
    • 9 de janeiro de 2017 em 23:30
      Permalink

      HAHAHAHAHA! Pô, arruma companhia boa pra filme de terror 😉
      Abraço!

      Resposta
  • 5 de janeiro de 2017 em 05:18
    Permalink

    Olá!

    O diferencial de um filme a outra e um tom mais ousado é o que eu busco nos filmes de terror modernos. Todos os filmes giram em torno de possessão, tudo é quase a mesma coisa e como você disse, previsível demais. Eu adoro filmes de terror e há muito tempo não sinto medo, tensão e apreensão com um filme desses.
    Uma pena!

    Bjux.
    Blog Vida & Letras
    http://www.blogvidaeletras.blogspot.com

    Resposta
    • 9 de janeiro de 2017 em 23:31
      Permalink

      E aí, Diego, blz?
      Pois é, medo não vai sentir com esse, acho eu.
      Se for de jogos, tente Outlast! Me deu medo!!!
      Abraço

      Resposta
  • 5 de janeiro de 2017 em 16:45
    Permalink

    Olá, Cristiano.
    A premissa do livro parece ser um pouco diferente mesmo, mas uma pena que o diretor não tenha conseguido dar o tom adequado.
    De toda forma, como gosto do gênero, talvez dê uma chance.

    Desbravador de Mundos – Participe do top comentarista de janeiro. Serão dois vencedores, dividindo 4 livros.

    Resposta
    • 9 de janeiro de 2017 em 23:32
      Permalink

      Certíssimo, Bravador! Vai que tu curte, né?
      Abraço!

      Resposta

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