As melhores séries da minha infância/adolescência

Eu estava assistindo ao trailer de Star Trek e isso me lembrou que eu sou a Tia daqui da Estante, eu sou a mais velha, mas não me desprezem por isso, pois eu posso ter visto o início de tudo ou de algumas coisas bem legais, e foi por isso que fiz este post, pra falar destas coisas que eu vi e que adorava.
As melhores séries da minha infância/adolescência:
5.  Hawaii Five –O

Uma série policial que como o nome diz se passa no Hawaii e a equipe Five-O é um esquadrão especial comandado por Steve McGarrett (Jack Lord), um oficial da marinha aposentado que tem como melhor amigo e companheiro de equipe Danny Williams (James MacArthur), Kono Kalakaua (Zulu) e Chin Ho Kelly (Kam Fong). Steve McGarrett é o Jack Bauer com maturidade emocional e topete, e a equipe combate o crime organizado em locais paradisíacos. A série teve 12 temporadas exibidas de 1968 a 1980, então eu tive muito tempo e muita aventura para assistir e achei cruel demais quando descobri já muito madura que nunca foi realmente Hawaii Cinco Zero como se dizia no Brasil e sim Five O (letra O), mas eu li alguma boa desculpa para isso e aceitei bem. Não sei se a série original teve um final.
Atualmente há uma nova versão sendo exibida e eu cheguei até a assistir duas temporadas, mas faltou o charme do topete do Steve e eu não continuei acompanhando. Mas a série antiga é legal, se não fosse eu não me lembraria como uma série fantástica com uma música de abertura chiclete.
4.  Perdidos no Espaço
Eu lembro que a série era em preto e branco e mesmo assim não havia dúvidas de que o cenário era feito do mais puro isopor. Não havia uma qualidade maravilhosa nos efeitos especiais ou nos seres bizarros, mas havia o mistério, a aventura, a família unida tentando sobreviver em um planeta desconhecido e sendo constantemente sabotada por um dos tripulantes (Dr. Smith) que sempre se escondia atrás de uma criança (Will), e tinha um robô gente, que repetia sem parar: perigo, perigo, perigo, quando eles estavam, óbvio, em perigo. A série foi exibida de 1965 a 1968, mas quando eu adquiri a TV à cabo em 1997 eu vi todos os episódios novamente, e coloriram os isopores depois, quando as cores chegaram na telinha.
Toda a trama foi construída a partir da super população da terra e assim a família Robinson, formada por John (Guy Williams), Maureen (June Lockhart) e seus filhos Judy (Marta Kristen), Penny (Angela Cartwright) e Will (Billy Mumy) viaja em uma nave com o Major Don West (Mark Godddard) como piloto e Dr. Zachary Smith (Jonathan Harris), que sabota a nave porque é um espião do governo inimigo e com isso a nave acaba caindo em um planeta de isopor, quer dizer, um planeta desconhecido e eles enfrentam várias aventuras bem absurdas e muito legais e tinha um robô gente, vocês entendem o que isso quer dizer? Se eu me lembro bem, e se alguém souber pode me desmentir, o robô tinha um nome bem original, ele era chamado de robô. A série não teve um final e a família Robinson ainda está perdida, muito embora já tenham feito um filme onde aparecem os atores originais e já falaram algumas vezes em um remake, que eu assistira e muito.
3. Jeannie é um Gênio.
Não acredito que tenha alguém com mais de 15 anos de idade que não conheça esta série. Na minha época tudo que a gente queria era poder dobrar os braços na frente do corpo, balançar a cabeça e fazer uma mágica maravilhosa, ou morar dentro de uma garrafa.
O Capitão Anthony Nelson (Larry Hagman), piloto da Força Aérea Americana cai em uma ilha e encontra uma garrafa onde está Jeannie (Bárbara Eden) e se torna seu “amo”. A protagonista vai morar com ele e arruma mil e uma confusões levando o então Major Nelson a ser perseguido inclusive pelo psiquiatra das Força Aérea Americana, Dr. Bellows (Hayden Rorke). O Major tinha também um amigo, o Major Roger Healey (Bill Daily), que queria muito roubar a gênia dele, mas acaba ajudando-o sempre a sair das enrascadas que ela o coloca, mas ajudava a atrapalhar mais ainda!
A série era muito divertida, a Jennie sempre colocava o Major em uma situação ridícula, mas no final dava tudo certo. Eles se apaixonam e se casam e dizem que foi por isso que a série acabou, mas eu não acho, achava fofo o casal.
A série foi ao ar entre 1965 e 1970 e eu adorava!
2.  A Feiticeira
O cabelo da Elizabeth Montgomery até hoje me dá inveja, porque além de loiro e lindo ele brilhava e não tinha um fio fora do lugar. Ela era a feiticeira Samantha que se casava com um mortal, James (Dick York e Dick Sargent) que tinha um chefe que sempre invadia a casa deles e era sempre vítima das feitiçarias que não deviam acontecer, mas que Samantha não podia impedir porque tinha uma mãe muito intrometida. Endora (Agnes Moorehead) odiava o James e fazia de tudo para prejudicá-lo e a protagonista ainda tinha uma tia muito doida que errava todos os feitiços, a Tia Clara (Marion Lorne), e muitos amigos feiticeiros que sempre traziam problemas. Apesar de fazer de tudo para não usar a feitiçaria, inclusive porque havia uma promessa feita a James de que ela se comportaria como uma mortal, Samantha está sempre a volta com sua família descontrolada, feitiços que não dão certo e vizinhos que a vigiam porque a mulher Gladys Kravitz (Alice Pearce) sempre era testemunha de alguma coisa estranha, mas nunca conseguia provar para o seu marido Abner (George Tobias) que tinha acontecido realmente alguma coisa fantástica.
Samantha fazia suas mágicas apenas mexendo o nariz e teve muita gente de nariz dolorido na época tentando imitá-la, mas ela mexia era a boca que fazia o nariz mexer, um charme!
A série foi exibida de 1964 a 1972 e todo mundo sonhava em ser a feiticeira, uma mulher bonita, bem casada e que cuidava da casa, marido e filhos, sem feitiçaria, na opinião do marido, marido este que foi substituído na quinta temporada da série e eu só soube disso milhões de anos depois, quando descobri que podia fazer pesquisas sobre séries antigas na internet!
E por fim, a melhor de todas, a fronteira final, a….
1. Star Trek!
Ah, como eu gostava do Capitão Kirk (Willian Shatner)! Eu achava ele, tão lindo! E o Spock (Leonard Nimoy)? Puro charme em orelhas e sobrancelhas!
A série sempre começava do mesmo jeito, a Interprise no Espaço: a fronteira final. Estas são as viagens da nave estelar Enterprise. Em sua missão de cinco anos…para explorar novos mundos…para pesquisar novas vidas…novas civilizações…audaciosamente indo onde nenhum homem jamais esteve. Diário de bordo…e o Capitão nos contava uma nova história, em um novo planeta, com um novo inimigo, teletransporte, comunicadores legais e muito isopor também, acho que tinha até um pouco mais de purpurina que o necessário, mas a série era legal demais! Havia união, amizade, opiniões diferentes e um aprendizado, mas tudo em cima do charme e da liderança meio agressiva do Capitão Kirk e da frieza lógica do Spock. Por isso, apesar de adorar os filmes atuais, não gosto muito do Spock beijando por ai como se fosse simples para ele. A série foi exibida de 1966 a 1969 e não fez tanto sucesso na época quanto faz hoje. Só depois quando encerrada que eles viram o quanto a série era adorada por um público fiel e lançaram spin-off da série, os quais eu nunca consegui assistir com muito carinho porque não tinha o Kirk nem o Spock.
Star Trek foi a primeira a me conquistar por inteiro, e eu acho que vi os 79 episódios bem mais que 79 vezes porque na época as séries, carinhosamente chamadas de enlatados americanos, demoravam a chegar ao Brasil e as redes de TV repetiam bastante e eu gostava.
Que saudades da minha infância, até o preto e branco era mais colorido naquela época, não havia internet e nós não éramos tão maldosos, estávamos isolados e presos a episódios repetidos, mas havia o lado bom de ser mais feliz, eu não tinha contas para pagar e tinha pai e mãe para me socorrer, mas se tivesse internet naquela época ia ser muito mais legal!
Este post não é muito informativo, mas na rede está cheio de informações para quem quiser saber mais ou talvez, quem sabe assistir, posso garantir que a diversão é garantida.
Trailer de Star Trek
Marise
Na Nossa Estante

View Comments

Share
Published by
Na Nossa Estante

Recent Posts

Genie – A Magia do Natal [Crítica]

Genie é um filme baseado no longa britânico Bernard and the Genie, de 1991 e…

1 dia ago

Banco Central sob Ataque [Crítica]

Com a temática de roubo, só que dessa vez baseado em fatos reais, e atores…

5 dias ago

Demon Slayer: Arco do Treinamento Hashira [Crítica]

A quarta temporada de Demon Slayer, Arco do Treinamento Hashira, chegou na Netflix dublada e…

1 semana ago

A Diplomata – Segunda Temporada [Crítica]

A segunda temporada de A Diplomata não demorou tanto para chegar no catálogo da Netflix,…

2 semanas ago

Agatha Desde Sempre [Crítica da Série]

Kathryn Hahn roubou a cena várias vezes em WandaVision e segue espectacular em Agatha Desde…

2 semanas ago

Conectadas [Resenha Literária]

A primeira vez que vi um livro da Clara Alves foi num estande da editora…

3 semanas ago

Nós usamos cookies para melhorar a sua navegação!