Brinquedo Assassino [Resenha do Filme]
Quando criança eu morria de medo do boneco Chucky, criado por Don Mancini, que na versão original foi possuído por um espírito de um assassino e aterroriza uma criança o filme todo. Anos passaram, várias continuações no cinema e fui perdendo o medo e o longa foi ganhando um tom mais engraçado. O novo Brinquedo Assassino consegue juntar elementos do terror trash, comédia e uma bizarrice mais moderna. Não é que, dentro do que se esperava, não ficou ruim?!
Buddi é um boneco inteligente, um computador que se conecta à internet, fala com as crianças, brinca com elas e funciona praticamente como um melhor amigo. É o brinquedo perfeito que todas as crianças querem ganhar. No entanto, na fábrica no Vietnã um dos funcionários cansado das humilhações, modifica o sistema do boneco e o transforma numa criatura maligna, psicótica, abusiva.
Karen (Aubrey Plaza) é mãe solteira, trabalha em dois turnos numa loja de brinquedos e ao receber um Buddi de volta com defeito, resolve dar de presente a seu filho. Andy (Gabriel Bateman) não é um garoto que consegue se socializar fácil, tem problemas auditivos e apesar de saber que o Buddi não é a versão mais atualizada do boneco, gosta do presente e começa a usá-lo. O brinquedo virou o boneco Chucky que não larga de Andy quase nunca.
Aos poucos vamos percebendo que Andy se apega a Chucky e ele ao menino, só que o boneco começa a ter ciúmes dos novos amigos de Andy e se torna bastante possessivo. E não quer Andy só pra ele como também não se importa de matar qualquer um que atravesse o seu caminho ou que qualquer pessoa que Andy tenha algum problema. E o boneco dócil e amigo começa aos poucos se transformar em um assassino cruel e psicótico. Andy até tenta defender as atitudes de Chucky, mas começa a fica apavorado quando descobre que o boneco está matando e as mortes são no estilo violento e sanguinário.
O núcleo mais infantil é bom, seguram bem os momentos de tensão e também gostei de Aubrey Plaza e Brian Tyree Henry que fazem personagens carismáticos. é fácil torcer por eles ao longo do filme.
O roteiro tem uma premissa interessante ao modernizar Chucky, mas poderia ter explorado melhor as situações em que Andy parece ter problemas de ordem psicológica e deixar o boneco ainda mais calculista. No entanto, a história segue pelo caminho mais óbvio de maneira muito previsível, sem nos dar quase nenhum susto, mas nos prende por nos fazer querer saber quem será a próxima vítima de Chucky.
Uma premissa antiga repaginada no estilo Black Mirror, Chucky ganhou feições mais humana, sentimentos de amor, raiva e rancor e parece que até sofrer fisicamente, o que é bem estranho. E toda essa bizarrice desse amor louco do boneco pelo amigo nos entrega uma trama com mortes violentas e situações engraçadas.
Brinquedo Assassino segue na linha trash, um misto de filme sanguinário com momentos divertidos e inusitados. Não apresenta grandes inovações, é previsível, mas consegue entreter.
Trailer
FICHA TÉCNICA
Título: Brinquedo Assassino
Título Original: Child’s Play
Diretor: Lars Klevberg
Data de lançamento no Brasil: 22 de agosto de 2019
Nota: 3,5/5
*conferimos o filme na cabine de imprensa
Michele Lima
Michele Lima
nossa, na minha infância eu morria de medo do Chucky! hoje é mt mais real a ideia de um boneca que se mexe sozinho né haha medo!
http://www.tofucolorido.com.br
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Olá, Mi
Diferente de você, eu sempre dava risada do Chucky! Hahahhaha Nunca tive medo, eu tinha medo do Fofão. Hahahah
Não vou assistir no cinema, é o tipo de filme que só vejo em casa.
Beijos
– Tami
https://www.meuepilogo.com
Olá, Michele.
Eu estava indecisa sobre assistir porque morria de medo do original. Depois do filme peguei trauma de brinquedos em geral hehe. Mas pelo que você falou acho que vou assistir sim.
Prefácio
Acho que esse boneco marcou muito nossa vida e nosso pavor por brinquedos haha. Mas eu acho que preferiria se continuasse somente com o filme original, gostei bastante dele e ainda quero ver o novo, mas não estou com muitas expectativas a respeito dele.
bjo
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