Amor Para Recomeçar [Crítica da Série]

Nada como uma série “confort” para assistir um pouquinho todos os dias! Fiquei muito feliz em encontrar Amor para Recomeçar na Netflix!

Uma das melhores coisas no streaming é poder assistir séries de diferentes países e sair da mesmice das séries americanas. Nunca tinha assistido nada do Egito e foi uma grata surpresa perceber que sim, eles também fazem boas produções!

Na trama vamos acompanhar Ola (Hend Sabry), uma mulher que abriu mão de sua carreira para cuidar dos filhos e dos marido, mas agora passa por um difícil divórcio. E Ola tenta de todas as maneiras levar a situação com muita maturidade, pelo bem dos filhos! Mas é evidente que Hesham (Hany Adel) está passando por uma crise de meia idade.

Agora separada, Ola tenta retomar sua carreira e começa uma empresa de cosméticos, já que era farmacêutica e já fabricava cremes quase como um hobby. Ela traz de volta para sua vida sua antiga amiga Nisreen (Nada Musa) de quem se afastou a pedido do marido! Nisreen é quase um furacão, um sopro de loucura e ao mesmo tempo sensatez na vida de Ola.

Nos poucos seis episódios da primeira temporada vemos Ola lidando com a culpa de não ter tanto tempo para os filhos e refletindo como para o homem o mundo é sempre mais fácil. Ela aprende a conhecer novas pessoas, lidar com o filho mais novo bem mais apegado ao pai e com sua filha mais velha que tomou partido da mãe. Ainda tem Sohier (Sawsan Badr), mãe da protagonista, uma mulher um tanto conservadora.

É bem divertido acompanhar a dinâmica da família da Ola e seus novos desafios. O texto aborda temas já antigos como o machismo com bastante leveza. E fica difícil não torcer pela protagonista que é super simpática e a todo tempo faz a quebra da quarta parede conversando com o espatctor.

Amor para recomeçar é clichê, sem dúvidas, e nada inovador, mas me agradou pela simplicidade, com drama leve e cenas inusitadas!

Michele Lima

Michele Lima

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