Daisy Jones & The Six [Crítica da Série]

Lá em 2019, quando resolvi ler Daisy Jones & The Six por causa do Clube do Livro da Reese Witherpoon, não imaginei que ia amar tanto a história. Após a minha leitura, fiquei encantada e pude ver com os meus próprios olhos o porquê a Reese tinha amado tanto o a obra. E logo depois da leitura, fiquei ansiosa para ver o que a Amazon faria na adaptação.

Como toda leitora que ama tanto a história, fiquei na expectativa da escolha do elenco. Eu até montei um elenco dos sonhos. Quando começaram a sair os nomes, fiquei feliz e na dúvida de como os atores escolhidos iriam se sair. Ao longo do tempo, foi saindo fotos e trailer da série, e foi aí que vi que os atores escolhidos iriam arrasar nos papéis. 

Agora Daisy Jones & The Six já está disponível no Prime Vídeo. Mesmo não saindo todos os episódios de uma vez, conferi os três primeiros e não me decepcionei, mesmo com algumas mudanças feitas.

Assim como no livro, a série começa com os depoimentos dos integrantes da banda e eles vão aos poucos narrando a ascensão do grupo. Porém, no livro a banda dá os seus depoimentos quase 40 anos depois da última apresentação que tiveram juntos. Mas para aproveitar os atores, na série esse tempo é reduzido para 20 anos.

Temos também mudanças na banda. Ao contrário do livro, a banda tem cinco integrantes na série, já que Pete Loving não foi incluído na adaptação. Na série o baixista Eddie Roundtree (Josh Whitehouse) representa uma junção de Pete com Eddie da obra original. Ele substitui Chuck Williams, já que o personagem larga a banda para fazer faculdade de odontologia. E no livro, o Chuck morre na Guerra do Vietnã. A justificativa que o roteiro traz para o nome da banda continuar sendo “The Six” é que a Camila Dunne (Camila Morrone) mesmo não sendo integrante da banda, ela faz parte da família e que ela está sempre ali apoiando eles. Uma mudança que eu achei magnífica, pois sou apaixonada pela personagem. No livro, a Camila amou e apoiou sempre o Billy Dunne (Sam Claflin). 

A série teve outras modificações, mas ainda assim me agrada. Até agora, a produção já me ganhou em relação a cenários, atores e as músicas!. No livro, as músicas existem mas na série elas foram modificadas e para mim, ficaram ainda melhores. E sendo bem sincera, Sam Claflin e Riley Keough arrasaram nos vocais. Eu não imaginava que a Riley teria uma voz maravilhosa, mesmo ela sendo neta do ícone do rock Elvis Presley. Falando em Riley, ela está incrível como Daisy Jones. Sabe quando um papel cai como uma luva para o ator? Então nesse caso, foi o que aconteceu. Tanto Riley, Camila e Sam ficaram perfeitos.

E Sam me impressionou não só nos vocais como na interpretação do Billy. Ele conseguiu trazer um lado mais sensível para o personagem, ele está me fazendo gostar ainda mais!. E olha que na época que li o livro, eu já tinha gostado do personagem mesmo com algumas atitudes.

De modo geral, esses três episódios foram muito bem adaptados.Fiquei com uma mega vontade de ver o restante da série. E não só isso, fiquei com muita vontade de reler a obra da Taylor Jenkins Reid ouvido o álbum “Aurora” que foi lançado com as músicas da banda que estão presentes no seriado. E acho que farei isso nas minhas férias, reler Daisy Jones com “Look At Us Now” (Honeycomb) no repeat.

Ariane de Freitas 

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