Reboot [Crítica da série]

Eu nunca recuso uma comédia, ainda mais se tratando de Steven Levitan, co-criador de Modern Family e vencedor do Emmy!

Em Reboot vamos acompanhar os personagens de uma série antiga fictícia chamada Step Right Up que vai ter uma reboot. Cada um seguiu a sua vida depois que a sitcom deles acabou, mas ninguém conseguiu muito sucesso. Agora eles têm a chance de retomar suas carreiras. 

Reed (Keegan-Michael Key) é um dos pontos centrais da trama, foi ele quem decidiu sair da série no passado, o que provocou o seu fim. Ele realmente se sente um tanto superior aos demais profissionalmente, no entanto, nunca conseguiu ter uma carreira reconhecida no teatro. No passado ele e Bree (maravilhosa Judy Greer) namoravam e isso é um plot interessante na série também. Já Bree se casou com um duque, mas o casamento não deu muito certo. Ela se sente insegura por conta da idade e tenta se reerguer profissionalmente com o reboot. Bree e a novata Timberly (Alyah Chanelle Scott)  também tem uma trama interessante! Completando o elenco da família da sitcom, temos Clay (Johnny Knoxville) que é comediante e o garoto Zack (Calum Worthy) que cresceu, mas segue na barra da saia da mãe!


Além de acompanhar o elenco nos bastidores da série, temos os roteiristas. Hannah (Rachel Bloom) é a responsável pelo reboot da sitcom e ela é filha do criador Gordon (ótimo Paul Reiser), que não aceita ficar de fora da nova trama. Os dois vivem brigando e tentam se acertar como roteiristas pelo menos. O plot deles é um dos meus preferidos!

Reboot trabalha com a metalinguagem, é uma série que mostra os bastidores de uma série, mas não se limita a isso. Outros temas também são trabalhados, como a relação de pais e filhos e como é difícil envelhecer para as mulheres. Com um texto fácil, divertido, sarcástico e inteligente, Reboot acabou me conquistando. Ainda está longe da agilidade de Modern Family, mas a  primeira temporada da série original da Hulu, disponível no Star+, me agradou.

Michele Lima

Na Nossa Estante

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